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O GT-X mostrou grande estabilidade, com auxílio dos pneus 215/45 em rodas de 17 pol, mas o motor de 2,0 litros já não se destaca em desempenho e consumo

No exterior existe a linha Ecotec, que equipa seu clone europeu, o Astra. Fica difícil justificar que só o modelo brasileiro continue com o velho motor.

A suspensão do GT segue a mesma receita do sedã — independente tipo McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira. A diferença está apenas na calibração de molas e amortecedores, que ficou mais rígida, e na adoção de estabilizador mais grosso na frente. O sistema de freios também é igual ao do sedã com motor 2,0, incluindo o uso de tambores na traseira. Só as versões com ABS os substituem por discos. Uma diferença inesperada é o tanque de combustível de apenas 52 litros, pois no sedã a fábrica o havia ampliado para 58 depois das críticas à baixa autonomia.

A avaliação em Trancoso, na Bahia, mostrou que, se o comprador do Vectra GT esperar um comportamento esportivo — como sua imagem e sua divulgação pretendem demonstrar —, terá uma decepção. O antigo motor, ainda que adequado ao uso normal e com bom desempenho, não tem nenhuma pretensão esportiva. Certamente há condição para esse carro receber um motor com mais potência — não necessariamente o 2,4. A concorrência tem versões na faixa de 140 cv a preço compatível com o do Vectra, para não falar em Stilo Abarth e Golf GTI, mais caros. Mais uma vez o Ecotec vem à mente, pois oferece 140 cv com apenas 1,8 litro.

A suspensão recalibrada deixou o GT firme sem ser desconfortável, pois absorve bem as irregularidades. O carro se apresenta sempre com respostas neutras e sem sustos e ficou um hatch gostoso de dirigir nas curvas. Algo que poderia ser melhorado é a relação de direção, a mesma de 17:1 do Vectra sedã: poderia ser mais rápida.

No geral, o GT traz bem a característica da marca em seu rodar, tem desenho atualizado e boa oferta de itens de conforto. Entretanto, se o consumidor esperar dele um carro esportivo, poderá se decepcionar. E, apesar do bom equipamento de série, os preços não podem ser considerados baixos, em especial se considerada a concepção antiga do motor e o espaço interno e de bagagem sem vantagens sobre o antigo Astra. Mas o veículo se insere com atributos interessantes e valorizados pelo público que ele almeja conquistar.

Ficha técnica
Vectra GT-X
MOTOR - transversal, 4 cilindros em linha; comando no cabeçote, 2 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 86 x 86 mm. Cilindrada: 1.998 cm3. Taxa de compressão: 11,3:1. Injeção multiponto seqüencial. Potência máxima: 121 cv (gas.) e 128 cv (álc.) a 5.200 rpm. Torque máximo: 18,3 m.kgf a 2.600 rpm (gas.) e 19,6 m.kgf a 2.400 rpm (álc.).
CÂMBIO - manual, 5 marchas, ou automático, 4 marchas; tração dianteira.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado; traseiros a disco; antitravamento (ABS).
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência hidráulica.
SUSPENSÃO - dianteira, independente McPherson; traseira, eixo de torção.
RODAS - 7 x 17 pol; pneus, 215/45 R 17.
DIMENSÕES - comprimento, 4,281 m; largura, 1,753 m; altura, 1,465 m; entreeixos, 2,614 m; capacidade do tanque, 52 l; porta-malas, 345 l; peso, 1.223 kg (manual) e 1.283 kg (automático).
Desempenho e consumo
  câmbio manual câmbio automático
  gas. álc. gas. álc.
Velocidade máxima 186 km/h 189 km/h 181 km/h 184 km/h
Aceleração de 0 a 100 km/h 10,8 s 10,3 s 12,8 s 12,2 s
Consumo em cidade 11,2 km/l 7,4 km/l 10,3 km/l 7,5 km/l
Consumo em estrada 14,8 km/l 10,5 km/l 15,0 km/l 10,5 km/l
Dados do fabricante

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