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O interior ganhou materiais superiores, tela multifunção no painel e um console elevado, com comandos para várias funções e ajustes eletrônicos

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A combinação de aço e alumínio na carroceria deixou o carro 45 kg mais leve; como antes, o aerofólio traseiro sobe ao alcançar 120 km/h

 
 

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Herdado da geração 997, o motor boxer de 3,8 litros ganhou 15 cv e, associado a outras medidas, o carro tem consumo e emissão menores

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Também nas suspensões os conceitos anteriores foram mantidos; no Carrera S é de série o controle eletrônico da carga dos amortecedores

Mais rápido e eficiente   A série 991 preserva a essência do modelo, como o motor de seis cilindros horizontais opostos "pendurado" na traseira, caso único hoje em esportivos — todos os outros usam a posição dianteira ou a central-traseira, com a unidade à frente do eixo posterior. Mas é um projeto todo novo, o que incluiu o uso de compósitos de aço e alumínio na carroceria para reduzir em 45 kg o peso total do carro.

O motor de 3,8 litros, com bloco e cabeçotes de alumínio, injeção direta de gasolina e quatro válvulas por cilindro com variação do tempo de abertura (tanto para admissão quanto para escapamento), é o mesmo da versão anterior com aumentos de potência, de 385 para 400 cv a 7.400 rpm, e de torque máximo, de 42,8 para 44,9 m.kgf a 5.600 rpm. A caixa de câmbio de dupla embreagem — Porsche Doppelkupplungsgetriebe em alemão, ou PDK — continua com sete marchas e admite trocas manuais, seja pela alavanca seletora (sobe para frente, reduz para trás) ou pelos comandos do tipo borboleta atrás do volante (sobe com a direita, reduz com a esquerda).

Em desempenho, o Carrera S está ainda melhor na nova geração: o fabricante anuncia velocidade máxima de 302 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos, tempo que cai para 4,1 s com o pacote Sport Chrono. De 0 a 200 km/h bastam 13,9 s na versão normal e 13,6 s com Sport Chrono. Apesar dos ganhos, o carro teve o consumo e a emissão de gás carbônico (CO2) reduzidos com medidas como assistência elétrica de direção, parada automática do motor e regeneração de energia das frenagens.

Outra novidade com o mesmo fim é o sistema de cruzeiro, uma espécie de roda-livre como existia no DKW-Vemag nos anos 50 e 60. O dispositivo automático coloca o câmbio em ponto-morto quando se deixa de acelerar em certas condições, permanecendo o motor em marcha-lenta. Assim como a Audi com o Q3, que tem dispositivo similar, a Porsche percebeu que o consumo nulo de combustível dos motores a injeção, com acelerador fechado e certa rotação, não significa a maior economia possível, pois o freio-motor leva a uma redução de velocidade mais intensa que a obtida em ponto-morto. O sistema se desativa quando se volta a acelerar ou se freia.

Se as suspensões mantêm os conceitos conhecidos (McPherson à frente e multibraço atrás), há novidades como a bitola dianteira mais larga. O controle eletrônico de amortecimento com dois programas de uso é padrão no Carrera S, assim como o Porsche Torque Vectoring (PTV). Esse mecanismo de frenagem automática da roda traseira interna à curva, com controle eletrônico, ajuda a manter o carro na trajetória correta e torna menos provável a intervenção do controle de estabilidade.

Por último, o sistema Sound Symposer, também de série no Carrera S, que funciona como um ajuste do nível de ruído do motor para a cabine. Um canal acústico registra as vibrações que se produzem durante a admissão de ar, entre a válvula reguladora e o filtro de ar, e traz uma membrana que transmite as vibrações à área do porta-objetos traseiro. Uma válvula em frente à membrana permite que o sistema seja ativado por um botão no console, levando mais à cabine o som característico do motor, ou desativado para quem preferir uma viagem mais silenciosa.

Sempre nas mãos   A importadora Stuttgart Sportcar escolheu um local apropriado para apresentar o novo 911 à imprensa: a pista particular da Fazenda Capuava, em Vinhedo, SP, com seu circuito de curvas variadas e uma reta razoavelmente longa. Depois de conferir os detalhes do cupê e do belo Cabriolet expostos, chegou nossa vez de colocar as mãos no brinquedo.

Mesmo de capacete, é fácil encontrar a posição de dirigir mais adequada pelas múltiplas regulagens elétricas do volante e do banco. Todo o interior foi desenhado com a habitual precisão germânica, o que significa um banco de espuma firme, com amplo apoio lateral, e comandos em posição e com atuação impecáveis. Por força da tradição — inspirada na 24 Horas de Le Mans de outros tempos, em que os pilotos corriam para os carros e os ligavam para começar a competição —, a chave de ignição e partida continua no lado esquerdo do painel, girada em sentido horário, o que causa estranheza aos não habituados à marca.

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