|
Com
mais de 700 mil unidades vendidas desde o lançamento em 2001, o que lhe
dá a liderança do segmento com mais de 40% de participação, a Citroën
apresentou nesta terça-feira, no Guarujá, SP, a evolução da minivan
Picasso, que identifica o modelo 2008. As diferenças são estéticas
apenas e envolvem, na dianteira, pára-choque mais retilíneo e com uma
barra cromada, a grade que identifica melhor a família — especialmente a
dupla espinha que é o símbolo da marca — e faróis. Na traseira, o
pára-choque foi redesenhado, e o logo Citroën, aumentado, além da
relocalização dos demais emblemas de identificação.
As mudanças atingem só o modelo brasileiro, segundo a Citroën, mas na
verdade são muito semelhantes às da versão chinesa apresentada no início
do ano, que tem inclusive faróis de duplo
refletor, não adotados aqui. Constituem a primeira alteração feita no Brasil, na fábrica de Porto
Real, RJ. Há duas novas cores cinza, mais preto e azul, bem como nova
calota na versão GLX. No interior, as padronagens dos revestimentos de
bancos e portas mais escuras visaram atender a uma exigência do mercado,
segundo a fábrica, mas o Best Cars prefere interiores mais
claros.
Não houve alteração dos preços sugeridos: R$ 58.315 (1,6 GLX), R$ 64.080
(1,6 Exclusive), R$ 61.270 (2,0 GLX), R$ 67.935 (2,0 Exclusive), R$
68.180 (2,0 GLX com câmbio automático) e R$ 73.380 (2,0 Exclusive
automático). Todas as demais características da Picasso permanecem sem
alteração.
A Citroën aproveitou para anunciar modificação na sistemática de
assistência técnica, visando a baixar o custo de manutenção. Acaba a
primeira revisão aos 2.500 km, que passa para 10.000 km e continua neste
intervalo por toda a vida do veículo. A mudança inclui o C3 e o
C4 Pallas, este com comercialização a se
iniciar em setembro. Os preços das revisões são fixos em todo o país: R$
195, R$ 295, R$ 395 e R$ 295 para 10, 20, 30 e 40 mil quilômetros, no
caso da Picasso.
Durante o lançamento foi comunicada modificação importante no grupo PSA
Peugeot Citroën: a criação da unidade de negócios Mercosul, com sede no
Rio de Janeiro e comandada pelo francês Vicent Rambaud. A autonomia
passa a ser total, ao contrário de antes, em que cada área precisava se
reportar à sua respectiva na França, longe de ser a melhor solução em
termos administrativos. |