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O painel (acima o do LX) ganhou ar mais moderno e instrumentos que parecem sobrepostos; acima do rádio, computador de bordo e câmera de ré

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O EXL vem com bancos de couro e teto solar; o espaço interno continua um destaque e há novos itens de conveniência em ambas as versões

 
 

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Navegador integrado ao aparelho de áudio no EXL, comando Econ, mais espaço de bagagem e prático mecanismo para rebater o banco traseiro

No painel, barras junto ao velocímetro passam de azul para verde quando o motorista tem sucesso na condução econômica. O EXL traz navegador integrado ao aparelho de áudio, com tela sensível ao toque de 6,5 pol e informações de tráfego (por enquanto restrita a algumas capitais), de forma que o motorista possa escolher o melhor caminho de acordo com a situação do trânsito no momento. Nessa versão as imagens da câmera traseira aparecem na mesma tela, em vez do mostrador elevado, e há sistema Bluetooth com comando de voz para fazer ligações.

O acabamento transmite impressão de qualidade, mas não chega a ser luxuoso, como é comum nos Hondas. A versão de entrada é simples, com revestimento de tecido nos bancos, mas mantém algumas facilidades interessantes, como as novas alavancas dentro do compartimento de bagagem que fazem o banco rebater a um simples comando. O motorista acomoda-se bem com as diversas regulagens e dispõe de vários comandos no volante; atrás, há amplo espaço para os passageiros.

A capacidade de bagagem aumentou de 556 para 589 litros, podendo chegar a 1.146 litros com o banco rebatido (sempre até a altura dos vidros). O estepe continua integral, até com roda de alumínio, e montado abaixo do assoalho do compartimento.

Mais 5 cv: foi pouco   Como acontecia na geração anterior, o CR-V vem ao Brasil com um motor de 2,0 litros e não com o de 2,4 litros usado em outros mercados, como os Estados Unidos e o próprio México — medida tomada para evitar seu enquadramento em faixa superior de Imposto sobre Produtos Industrializados, IPI. O resultado é contarmos com índices mais modestos de potência e torque, mesmo com o aumento de 5 cv nesta geração: são 155 cv e 19,4 m.kgf, enquanto o motor de maior cilindrada oferece 185 cv e 22,7 m.kgf.

O conjunto mecânico tem poucas novidades em relação ao anterior, salvo pelo câmbio manual, que conta com uma sexta marcha bastante longa (relação não informada) para contribuir com a economia. As suspensões preservam os conceitos bem atuais, McPherson na frente e independente por braços sobrepostos atrás, e a tração integral sob demanda é um tipo comum na categoria. O acionamento da tração suplementar (traseira) não é feito pelo motorista, mas por um sistema de embreagem que acopla o diferencial conforme a necessidade, quando detecta que as rodas dianteiras perderam aderência. Não há reduzida, nem mesmo bloqueio da distribuição de torque entre os eixos.

Na direção, o CR-V EXL ganha um recurso inédito no modelo, já visto no Civic EXS: o sistema MA-EPS (Motion Adaptive Electric Power Steering,  ou assistência elétrica de direção adaptável ao movimento), que atua em conjunto com o controle eletrônico de estabilidade e deixa o volante mais pesado, caso o motorista tente movimentá-lo de forma que provoque instabilidade. A assistência elétrica, em si, já equipava a geração anterior. Também novo é o auxílio de saída em aclive, que retém os freios por até três segundos depois que o motorista tira o pé do pedal, para se sair em rampas acentuadas sem que o carro recue. Pena que a versão que mais se beneficiaria do dispositivo, a LX com câmbio manual, não venha com ele.

Um autódromo como o da Fazenda Capuava, na região de Vinhedo, SP, não é o cenário ideal para se avaliar um utilitário esporte — mas a Honda parece ter visto ali a oportunidade de destacar seus atributos como automóvel, longe de pretensões fora-de-estrada. Se não pudemos avaliar a tração integral, por outro lado foi possível conferir a estabilidade e o controle eletrônico que a mantém, ao volante da versão EXL.

Ao forçar nas curvas no limite, o carro se preserva bem controlável, com subesterço adequado e de fácil correção. O bom comportamento em curvas até surpreende, com a natural rolagem de um veículo alto. Parte do trabalho de segurá-lo no asfalto é feito pelos pneus de medida 225/65 R 17, com o desenho mais voltado a esse tipo de terreno entre todos os CR-Vs até hoje. Tivemos a chance também de experimentar também o assistente de saída em aclive.

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