
O interior com bancos
confortáveis, e agora com mais ajustes elétricos, é o mesmo do Fusion
comum, mas no Hybrid o de trás não é rebatível
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Equipamentos
de série e
opcionais |
Ajuste de altura dos
bancos mot./pas. |
S/S |
Ajuste de apoio
lombar mot./pas. |
S/ND |
Ajuste do
volante em altura/profundidade |
S/S |
Ajuste elétrico dos
retrovisores |
S |
Alarme
antifurto/controle a distância |
S/S |
Aquecimento |
S |
Ar-condicionado/controle automático |
S/S |
Bancos/volante
revestidos em couro |
S/S |
Bolsa inflável
mot./pas./laterais/cortinas |
S/S/S/S |
Câmbio automático |
S |
Comando
interno do porta-malas |
S |
Computador de
bordo |
S |
Conta-giros |
S |
Controlador
automático de velocidade |
S |
Controle de
tração/estabilidade |
S/S |
Controle elétrico dos
vidros diant./tras. |
S/S |
Controles de áudio no
volante |
S |
Direção
assistida |
S |
Faróis de
neblina |
S |
Freios
antitravamento (ABS) |
S |
Imobilizador
eletrônico |
S |
Limpador/lavador
do vidro traseiro |
NA |
Luz traseira
de neblina |
ND |
Rádio com toca-CDs/MP3 |
S/S |
Relógio |
S |
Repetidores
laterais das luzes de direção |
ND |
Rodas de alumínio |
S |
Terceira luz
de freio |
S |
Teto solar/comando elétrico |
S/S |
Travamento
central das portas |
S |
Vidros verdes |
S |
Convenções: S =
de série; O = opcional; ND = não disponível;
NA = não-aplicável |
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Sem
opcionais |
R$ 133.900 |
Como
avaliado |
R$ 133.900 |
Completo |
R$ 133.900 |
Preços sugeridos vigentes
em 21/7/11, com frete incluso |
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Fora
do quadro de instrumentos, na tela central do painel que serve ao
sistema Sync, há outro mostrador do histórico de consumo e a função que
exibe os fluxos de energia. Rodas, motor a combustão, motor elétrico e
bateria são representados e ilustram como a energia é transmitida entre
esses componentes nas várias formas de uso, como condução híbrida (ambos
os motores ligados), condução elétrica, marcha-lenta (só o elétrico, sem
transmissão às rodas) ou marcha-lenta com recarga da bateria (ambos os
motores acionados, também sem tração).
Vale notar que todas as informações são escritas em inglês, francês ou
espanhol, conforme a configuração escolhida, e que o consumo pode ser
informado em milhas por galão ou em litros por 100 km, mas não em km/l,
como se está habituado no Brasil.
Atuação discreta
E como essas
diferenças afetam a forma de dirigir o Fusion Hybrid? O sistema tem
atuação automática e por isso muito discreta ao motorista. A maior
diferença talvez esteja na partida: gira-se a chave e não se ouve ruído
de motor, pois apenas o elétrico é acionado. Em instantes surge no
painel um ideograma em verde que sinaliza que o carro está pronto para
rodar — e só. O motor a gasolina pode ser ou não acionado, conforme o
sistema entenda ser ideal. Em geral ele é ligado se estiver frio para
que atinja a temperatura normal de operação, facilite as próximas
partidas e abrevie essa fase de maiores emissões poluentes.
A alavanca de câmbio segue o padrão do Fusion de quatro cilindros, com
posições P, R, N, D e L, mas a função "L" (low, ou baixa) é diferente.
Enquanto no carro a gasolina esse é o modo de reduções automáticas, em
que a caixa reduz marchas tanto quanto for possível pela velocidade e
não volta a subi-las, no Hybrid o efeito é similar ao de outros CVTs,
como o do Nissan Sentra ou o do antigo Honda Fit. O motor a gasolina
trabalha com rotação mais alta, a fim de produzir freio-motor, mas não é
preciso voltar a "D" em alta velocidade.
Em uso urbano a decisão de usar um motor, outro ou ambos cabe à central
eletrônica. O elétrico funciona isolado em marcha à ré, em marcha-lenta
e em condições de baixa demanda por potência, como piso plano ou declive
com velocidade e abertura de acelerador moderadas. Nessa condição, de
acordo com o modo dos instrumentos, surge a sigla EV (electric vehicle)
no painel. Quando se pisa um pouco mais no pedal ou aparece um aclive,
mesmo que discreto, o motor a combustão é acionado — de forma tão
silenciosa e sutil que chega a não ser percebido — e ambos passam a
operar juntos.
Silenciosa e rápida, frise-se. Imagine a situação de aguardar em
marcha-lenta — portanto em modo elétrico — que um semáforo se abra ou
surja a oportunidade de ingressar em uma via e, de repente, o motorista
desejar uma arrancada pronta e vigorosa. Basta acelerar a fundo que,
praticamente ao mesmo tempo em que um carro comum de caixa automática
começaria a andar, o motor a gasolina do Fusion é acionado e fornece
potência para sair.
Seu desempenho não chega a empolgar, mas supera com alguma margem o da
versão de quatro cilindros, que não é exatamente lenta. O fabricante
informa aceleração de 0 a 100 km/h em 9,1 segundos, ante 9,9 s do
2,5-litros a gasolina e 9,1 s do V6 com tração integral, o que ganha
importância quando se nota que o Hybrid pesa expressivos 1.687 kg (só 5
kg a menos que o V6 citado, mas 124 kg a mais que o quatro-cilindros
normal). A velocidade máxima dos três é a mesma, 180 km/h, limitada pela
central eletrônica.
Continua |