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O interior não mudou muito, mas ganhou aspecto mais moderno em vários detalhes; espaço e equipamentos de série continuam destaques

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A iluminação azulada dos instrumentos vem nas duas versões, mas só o V6 traz sistema Sync com toca-DVDs e tela de 8 pol sensível ao toque

O interior tem diversos porta-objetos e há conexão para MP3 portátil

Tudo isso está conectado a um sistema Dolby Surround com potência de 390 watts e 12 alto-falantes bem posicionados na cabine. O controle de todo o aparato é feito por uma tela sensível ao toque de oito polegadas, no console central, e mensagens de voz podem comandar áudio, celular e ar-condicionado. O conjunto poderia ainda exibir o navegador por GPS, que infelizmente está desabilitado no mercado nacional — a Ford se diz insatisfeita com os fornecedores de mapas digitais. A nosso ver, um mapa imperfeito ainda é melhor do que nenhum.

Qualquer versão do Fusion vem com os bancos, volante e pomo do câmbio revestidos em couro com costuras claras, mantendo o toque de bom gosto da versão anterior. Uma novidade é a iluminação interna com escolha entre sete cores. Como não houve mudanças na estrutura da carroceria, o carro continua com excelente espaço interno, tanto para os ocupantes dos bancos dianteiros como para os do banco traseiro, e ainda um porta malas de 530 litros, dos maiores do mercado.

Para seduzir o comprador em um mercado bastante concorrido, a Ford recheou ainda mais o Fusion. Nas duas versões ele vem de fábrica com caixa automática de seis marchas em vez de cinco do anterior, ar-condicionado automático com controle individual de temperatura para motorista e passageiro, rádio/toca-CDs para seis discos, retrovisor fotocrômico, teclas para destravar portas com código, computador de bordo (que poderia ter as teclas de controle mais acessíveis, pois estão à esquerda do motorista em posição baixa), controlador de velocidade, controle de tração e de estabilidade (novidade), seis bolsas infláveis (duas frontais, duas laterais e duas cortinas), freios ABS, sensor de estacionamento traseiro, monitor de pressão dos pneus, faróis automáticos, ajuste elétrico dos bancos dianteiros (só no assento para o passageiro) e controles de áudio e velocidade no volante, entre outros.

No V6 há ainda, além do sistema de entretenimento, a possibilidade de trocas manuais do câmbio automático e o sistema de tração integral, que trabalha sob demanda, acionando as rodas traseiras apenas quando há perda de aderência das dianteiras, sem intervenção do motorista. O único opcional em ambos é o teto solar. Um ponto melhorável é que apenas o vidro do motorista conta com sistema um-toque para subida e descida.

Novidades técnicas   Embora as alterações visuais chamem a atenção, o pacote técnico da nova versão é muito interessante. O motor de quatro cilindros é uma unidade de maior cilindrada da mesma família Duratec, em que diâmetro e curso passaram de 87,4 x 94 mm para 89 x 100 mm, elevando a cilindrada de 2.294 para 2.488 cm³. Como antes, tem bloco e cabeçote em alumínio, duplo comando com variação de tempo de válvulas, quatro válvulas por cilindro e coletor de admissão variável. Há uma bobina de ignição para cada cilindro. Tudo isso levou a potência de 162 cv a 6.500 rpm para 173 cv a 6.000 rpm e o torque de 20,7 m.kgf a 4.500 rpm para 22,9 m.kgf a 4.000 rpm — ou seja, mais 7% e 10%, na ordem, para aumento de volume em 8%.

Também chamado de Duratec, embora pertença a outra linhagem, o V6 de alumínio tem as mesmas características técnicas, bancadas de cilindros em ângulo de 60 graus e a novidade do acionamento do variador do comando por energia torcional, em vez de pressão de óleo, o que aumenta a precisão do sistema, tem atuação até três vezes mais rápida e reduz o consumo, segundo a Ford. A unidade produz 243 cv a 6.550 rpm e 30,8 m.kgf a 4.300 rpm.

Ambos os motores são acoplados a uma nova caixa automática de seis marchas, que no V6 admite trocas manuais sequenciais pelo mesmo padrão do Focus: reduções à frente, mudanças ascendentes para trás. As relações de marcha são as mesmas nos dois, mas com diferencial mais longo no V6. Nessa versão, o sistema Grade Assist percebe quando o carro está em declive e usa marchas mais baixas para reforçar o freio-motor. Não há no V6 a posição L para reduções automáticas sucessivas, que continua no carro de motor menor.

A avaliação do carro se deu em estradas na região da Praia do Forte, na Bahia, onde tivemos oportunidade de avaliar ambas as versões em um trajeto de 50 quilômetros. A Ford diz ter cancelado o trecho urbano que estava previsto em função das chuvas no dia da apresentação. De qualquer forma, foi possível perceber que a versão de 2,5 litros está muito bem resolvida, com respostas sempre presentes desde as rotações mais baixas e o vigor que se espera de um motor desse tamanho. Ele desenvolve velocidade com naturalidade e, se não chega a ser esportivo, também não deixa a desejar em termos de desempenho.

A caixa atua com maestria para selecionar a marcha correta para qualquer condição, sem intervalos ou trancos. A suspensão continua muito bem acertada: absorve as irregularidades do piso com muita eficiência e transmite ao interior muito pouco da variação do piso externo, incluindo movimentos laterais. Continua

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