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							 Mesmo com certo exagero nas 
		molduras plásticas -- bem recebido por seu público --, a versão 
		Adventure obteve bom resultado com a reforma 
		
							 
		
							 
		Faróis escuros, rodas de 16 pol 
		e anexos aerodinâmicos compõem o atraente visual da Sporting, que tem 
		motor 1,75 e suspensão inalterada | 
		Cinco anos depois de sua estreia no Brasil — uma eternidade em se 
		tratando da Fiat, sempre apressada para mudanças visuais —, a minivan 
		Idea ganha uma ampla reestilização na linha 2011. O trabalho 
		desenvolvido aqui mesmo, em seu Centro de Estilo, deixa-a mais atraente 
		que a própria versão italiana (que conserva as linhas de 2003, quando 
		foi lançada por lá) e aproveita para substituir o motor de 1,8 litro 
		fornecido pela General Motors por duas unidades E-Torq, produzidas pela 
		subsidiária FPT em Campo Largo, PR. Há também um novo acabamento com 
		estilo jovial, o Sporting, e a opção de caixa manual
		automatizada Dualogic para mais versões.
 Agora são quatro acabamentos e três motores. A ELX dá lugar à Attractive, 
		com o mesmo motor Fire de 1,4 litro e oito válvulas, ao preço sugerido 
		de R$ 43.590 (aumento de R$ 740). No lugar da HLX 1,8 vem agora a 
		Essence, com o motor E-Torq de 1,6 litro e 16 válvulas, a R$ 45.610 ou, 
		com câmbio automatizado, R$ 47.720. A Sporting traz o motor E-Torq de 
		1,75 litro e 16 válvulas e tem preço de R$ 54.280 ou, com Dualogic, R$ 
		56.390. A Adventure, também com o motor 1,75, vem por R$ 56.900 com 
		caixa manual e R$ 59.010 com automatizada. Embora ela mantenha o preço 
		do modelo 2010, o bloqueio de diferencial Locker — que custa R$ 1.400 
		para o Strada de cabine dupla — passou de item de série para opcional.
		Confira os equipamentos 
		de cada versão.
 
 Se a Idea nasceu em um período de linhas retas no desenho da Fiat — vide 
		o Stilo —, Betim fez um bom trabalho na remodelação, que não conflita 
		com a seção central inalterada. Grade e faróis (com refletores
		elipsoidais para o facho baixo, como na 
		linha Palio) mostram certa identificação com os do Punto, enquanto o 
		para-choque tem aspecto mais esportivo e o capô ganhou vincos 
		invertidos: agora fazem as seções laterais parecerem mais altas e não o 
		contrário. O ganho estético na frente foi dos maiores. A Adventure 
		recebeu grade cromada com o nome da versão e mantém os faróis auxiliares 
		uns sobre os outros, além do aplique inferior que simula uma proteção de 
		alumínio.
 
 As laterais mudaram pouco: as maçanetas são do tipo alça, os 
		retrovisores ficaram 40% maiores e com capa arredondada e toda a linha 
		traz ali os repetidores laterais das luzes de direção, antes exclusivos 
		da Adventure. Esta última teve refeitas as molduras plásticas, que 
		assumem linhas retas, como no restante da linha "aventureira" da Fiat, e 
		mostram um pouco da carroceria na base das portas. Preferíamos as 
		molduras antigas, arredondadas.
 
 Na traseira o destaque vai para as lanternas com novo formato e uso de
		leds, pela primeira vez num carro 
		nacional. Além do para-choque, que acompanha o dianteiro e passa a 
		alojar a placa de licença, a tampa é toda nova, com defletor no topo, 
		vidro um pouco mais envolvente e o aspecto "limpo" trazido pela ausência 
		da placa. Interessante como a Fiat conseguiu alterar tanto a aparência 
		sem precisar mexer no estampo das laterais do carro, o que traria custo 
		adicional. Não há mais fechadura na tampa, pois o comando é elétrico por 
		botão no painel e na chave. A Adventure continua com visual próprio na 
		região e suporte para estepe externo, sempre trabalhoso para o acesso ao 
		compartimento de bagagem.
 
 Apesar do refresco bem executado na parte externa, ao entrar na Idea se 
		notam os mesmos conhecidos problemas, alguns de difícil solução para o 
		fabricante: o desalinhamento entre volante, banco e pedais, as colunas 
		dianteiras largas e duplicadas que comprometem a visibilidade, os 
		difusores de ar muito baixos e prejudiciais à refrigeração da cabine. 
		Para contornar essa última questão, a Fiat adotou um ventilador com 
		vazão 38% maior para o ar-condicionado.
 
 O painel algo antiquado e similar ao do Palio, que destoa da atualidade 
		da carroceria, ganhou apenas nova grafia dos instrumentos, com aspecto 
		bem menos saturado que o anterior no caso da Adventure e iluminação em 
		branco. Mudam também o volante, com excelente pega, e os bancos 
		dianteiros, que têm apoios laterais mais pronunciados, curso de ajuste 
		em altura 20 mm maior e revestimento em tecido com relevos. De resto, a 
		mesma minivan de sempre, com bom espaço para quatro adultos e uma 
		criança (a largura é insuficiente para três adultos atrás), acabamento 
		coerente com a categoria e espaço adequado para bagagem, 380 litros.
        Continua
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