Faróis, lanternas e os "bigodes"
cromados remetem ao modelo dos anos 50 a 70, em contraste às belas rodas
de 16 pol com pneus 195/45
Instrumentos concêntricos
formam um painel compacto e interessante |
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Equipamentos
de série e
opcionais |
Ajuste de altura dos
bancos mot./pas. |
S/ND |
Ajuste de apoio
lombar mot./pas. |
ND |
Ajuste do
volante em altura/profundidade |
S/ND |
Ajuste elétrico dos
retrovisores |
S |
Alarme
antifurto/controle a distância |
ND |
Aquecimento |
S |
Ar-condicionado/controle automático |
S/ND |
Bancos/volante
revestidos em couro |
O/ND |
Bolsa inflável
mot./pas./laterais/cortinas |
S/S/S/S |
Câmbio automatizado |
O |
Comando
interno do porta-malas |
ND |
Computador de
bordo |
S |
Conta-giros |
S |
Controlador
automático de velocidade |
ND |
Controle de
tração/estabilidade |
S/S |
Controle elétrico dos
vidros diant./tras. |
S/NA |
Controles de áudio no
volante |
S |
Direção
assistida |
S |
Faróis de
neblina |
S |
Freios
antitravamento (ABS) |
S |
Imobilizador
eletrônico |
S |
Limpador/lavador
do vidro traseiro |
S |
Luz traseira
de neblina |
S |
Rádio com toca-CDs/MP3 |
S/S |
Relógio |
S |
Repetidores
laterais das luzes de direção |
S |
Rodas de alumínio |
S |
Terceira luz
de freio |
S |
Teto solar/comando elétrico |
O/O |
Travamento
central das portas |
S |
Vidros verdes |
S |
Convenções: S =
de série; O = opcional; ND = não disponível;
NA = não-aplicável |
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Básico |
R$ 63.860 |
Como
avaliado |
R$ 71.525 |
Completo |
R$
76.932 |
Preços sugeridos vigentes
em 24/5/10; veja os preços dos
opcionais no site
www.fiat.com.br |
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Na
alavanca de luzes da coluna de direção, uma boa ideia: há apenas a
posição de faróis acesos e a desligada, sem a intermediária que
corresponde a luzes de posição ("lanternas"). E como acender apenas
essas luzes ao estacionar? Usa-se o mesmo comando para ligar, só que com
motor desligado, caso em que os faróis não se acendem. Perfeito para
evitar o mau hábito de muitos motoristas de circular à noite apenas com
luzes de posição. Que sirva de exemplo para todas as fábricas. O teto
solar opcional, maior que o tamanho habitual em nossos carros, fica
montado bem sobre os bancos dianteiros e pode ser basculado ou correr
para trás pela parte externa — não haveria espaço para se deslocar por
dentro do forro.
Outros bons detalhes são sensor de
estacionamento traseiro (até exagero para um carro tão curto),
limpador de para-brisa automático, ajuste elétrico do facho dos faróis
(padrão europeu que deveria se repetir aqui), bom apoio para o pé
esquerdo fora da embreagem, alerta sonoro para atar o cinto de
segurança, aviso programável para excesso de velocidade e alerta
específico para porta mal fechada. O que pode melhorar: a tela perfurada
que serve de forro para o teto solar deixa passar luz e calor; o
ar-condicionado parece subdimensionado para nosso verão; faltam espaços
para o manual do proprietário e locais fechados para objetos (o
porta-luvas não tem tampa); o bocal do tanque de combustível é aberto
com chave, ao contrário de um simples Palio; há espelho apenas no
para-sol do passageiro e não é iluminado; o porta-malas não tem luz e o
sistema de áudio mostra qualidade só mediana.
Acredita-se que o comprador de um 500 não pretenda levar adultos no
banco traseiro, ao menos não por longos trajetos. É bom que não o faça,
pois o espaço — restrito a duas pessoas, mesmo no número de cintos — é
insuficiente em altura até para quem mede cerca de 1,75 metro, além de
haver escassa acomodação para as pernas e um acesso um tanto incômodo,
mesmo com o sistema que faz os bancos dianteiros avançarem quando o
encosto é rebatido (há memória mecânica para que, ao voltar, recuperem a
regulagem original em distância). O compartimento de bagagem também é
bem menor que em qualquer carro nacional: 185 litros, que passam a 550
com o rebatimento do banco traseiro, cujo encosto é dividido em duas
partes iguais. O estepe do tipo temporário, em medida 135/80-14, vem sob
o assoalho.
Divertido
O único
motor disponível para o 500 no Brasil é o Fire de 1,4 litro, duplo
comando e quatro válvulas por cilindro, derivado da unidade de duas
válvulas e comando único usada aqui nas linhas Uno, Palio, Punto e Idea
— e base para a versão turboalimentada
que temos em Punto e Linea T-Jet. Movido apenas a gasolina, fornece mais
potência e torque a regimes mais altos: 100 cv a 6.000 rpm e 13,4 m.kgf
a 4.250 rpm — boas marcas para a cilindrada, mas que não sobressaem
diante do motor flexível de duas válvulas da General Motors. Como o
carro é leve para um projeto moderno (930 kg) e tem pequena área
frontal, seu desempenho convence, com velocidade máxima de 182 km/h e
aceleração de 0 a 100 km/h em 11 segundos pela simulação do Best Cars,
que também indicou consumo moderado (veja resultados e análise
detalhada abaixo).
Ao volante do 500 Sport, a primeira boa impressão é o funcionamento
suave mesmo em alta rotação, sem vestígios da incômoda aspereza do motor
nacional. É um prazer levá-lo ao limite de giros, alto para os padrões
de hoje (7.000 rpm), ouvindo seu ronco agradável e bem presente —
presente demais para alguns gostos, aliás. Em baixas rotações ele se
mostra um pouco preguiçoso, típico dos motores de quatro válvulas de
algum tempo atrás, o que convida a usar a alavanca de câmbio — de
engates macios e precisos — com frequência se o objetivo for agilidade.
Continua |