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Luzes de posição nas laterais e luzes diurnas (nos faróis inferiores) são novidades da versão mexicana; o adesivo visto nas colunas é acessório

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O painel lembra os antigos de chapa e há bons detalhes, mas a grafia dos instrumentos não facilita a leitura; o volante em tom claro suja fácil


 

 

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O conforto na frente é maior que o esperado; atrás vão duas crianças e o compartimento de bagagem limita-se a 185 litros: carro de uso urbano

Entre as soluções criativas, o pequeno Fiat traz um quadro de instrumentos com mostrador digital (para combustível, temperatura, computador de bordo, temperatura externa e hodômetros) dentro do conta-giros e este dentro do velocímetro. Com algum hábito consegue-se boa leitura de tanta informação concentrada, mas seria melhor se a grafia dos números fosse menos rebuscada como a do 500 Sport; já a iluminação em tom laranja funciona muito bem.

Diversos bons detalhes podem ser percebidos no Cult: destravamento da porta do motorista em separado, abertura da terceira porta com comando elétrico no painel ou a distância pela chave, computador de bordo com duas medições e consumo informado em km/l, alarme com proteção por ultrassom e alertas de limite de velocidade, manutenção programada, porta mal fechada (indicando qual delas) e para uso de cinto. Excelente é o sistema de áudio Bose, que usa um pequeno falante de subgraves sob o banco do passageiro e amplificador no porta-malas. Além da alta definição, o peso de som obtido por um falante tão compacto é de impressionar.

O volante é muito bom, revestido em couro e dotado de comandos para Bluetooth, controlador de velocidade e áudio; contudo, como estes ficam atrás de seus raios, dentro do hábito Chrysler, operá-los pode levar a tentativas e erros até que o usuário se acostume. O retrovisor esquerdo convexo e os repetidores laterais das luzes de direção foram mantidos como na Europa, embora não equipem o carro nos EUA. E, como já apontamos mais de uma vez, o arranjo para faróis é ideal: com motor ligado, acendem-se direto os baixos ao acionar o comando; ao desligar o motor, podem ser acionadas as luzes de posição ("lanternas"), já que não devem ser usadas em movimento.

O que poderia melhorar? O controle elétrico de vidros perdeu a função um-toque para subida, que faz falta, pois a posição dos botões junto à alavanca de câmbio está longe do ideal; com isso, também não há fechamento de vidros a distância, que até o novo Palio oferece. O agradável teto solar, que corre por fora para evitar perda de espaço interno, tem como forro uma tela de trama muito aberta que faz o sol invadir o interior quando não desejado. O áudio possui entrada USB, mas não a aciona com ignição desligada, ao contrário da leitura de CDs. São escassos os locais para objetos e faltam luz traseira de neblina, faixa degradê no para-brisa e iluminação nos espelhos dos para-sóis.

O que se espera, aliás, é que o dono de um 500 raramente use o banco traseiro. As diminutas dimensões do carro levam a um espaço para duas pessoas (há apenas dois cintos ali) bastante limitado para adultos. Crianças viajam bem, mas se estiverem em cadeiras mais volumosas exigirão que os ocupantes da frente avancem um pouco seus bancos. Para mais fácil acesso ao banco traseiro os dianteiros avançam, mas o do passageiro, mais usado para esse fim, perde tanto a regulagem longitudinal quanto a de encosto — um incômodo que o fabricante deveria corrigir.

Compacto é também o compartimento de bagagem, para apenas 185 litros. O banco traseiro vem bipartido ao meio e, quanto ao estepe, houve alteração na versão mexicana: agora vem por baixo da carroceria, imposição dos reforços estruturais para atender às normas norte-americanas de resistência a colisões. O pneu continua temporário, bem estreito.

Desenvoltura suficiente   Parte do processo de tornar o 500 mais acessível e voltado a maior volume de vendas foi dotar a versão Cult de um motor brasileiro e flexível. O conhecido Fire Evo, usado nos novos Uno e Palio, desenvolve potência de 88 cv e torque de 12,5 m.kgf (com álcool), valores razoáveis para o peso de 1.061 kg — é um carro mais pesado do que se espera pelas dimensões, justamente por atender aos padrões de segurança dos EUA.

Sem entusiasmar, seu desempenho atende bem às necessidades da maioria, sendo fácil acompanhar o trânsito rápido mesmo sem reduções de marcha frequentes, um mérito do bom torque disponível em baixas rotações. O fabricante anuncia aceleração de 0 a 100 km/h em 11,8 segundos (com álcool), marca bastante adequada.

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