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Rodas de 16 pol e anexos aerodinâmicos diferenciam o Sport Air, que vem com o novo motor MultiAir de 105 cv e pode ter câmbio automático

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Bancos com parte em couro e mais itens de conveniência equipam tal versão; como as demais, ela ganhou peso na versão feita para os EUA

Na fase de lançamento a Fiat oferece ainda a série especial de 500 unidades Prima Edizione (primeira edição, em italiano), a R$ 50.400. Derivada do Sport Air, pode vir em branco, cinza ou vermelho, sempre com câmbio manual, e traz teto, retrovisores e defletor traseiro em preto, faixas laterais, rodas de 16 pol em preto, costuras vermelhas no volante e nos bancos, painel na cor grafite, logotipo Prima Edizione nos encostos dianteiros e número do exemplar do lado direito do painel. Com garantia de dois anos, o 500 coloca o proprietário no clube L'único, que traz conveniências como reservas de hotéis e restaurantes e serviço de leva-e-traz para revisões e serviços.

Retrô com modernidade   As linhas inalteradas do 500 mantêm seu charme nostálgico, inspirado em um dos maiores sucessos da história da Fiat italiana, o "nuova" 500, produzido entre 1957 e 1975. O estilo retrô está também no interior, que usa soluções interessantes como painel na cor da carroceria, volante e parte dos bancos em tom claro e quadro de instrumentos concêntricos — dentro do velocímetro vem o conta-giros e, nesse, os marcadores digitais de nível de combustível e temperatura do motor, juntos dos hodômetros e do computador de bordo. A forma circular está em vários elementos, dos encostos de cabeça ao porta-copos no console central.

Novidade é o aplicativo Eco Drive, associado ao sistema Blue&Me de interface para celular. O programa analisa a forma de condução do motorista e converte as informações em gráficos simples para analisar desempenho, consumo de combustível, nível de gás carbônico emitido e o quanto se pode economizar ao seguir as dicas do sistema. As informações podem ser usadas em um telefone smartphone ou descarregadas em um site.

Enquanto a versão Cult traz o motor Fire Evo fabricado no Brasil, o mesmo usado pelo novo Uno, as demais têm o MultiAir com moderna tecnologia. O controle dinâmico da entrada de ar nos cilindros é feito por um acionamento eletroidráulico das válvulas de admissão. Tais válvulas podem ser abertas de diferentes formas, de fixa (no regime de potência máxima) a completamente variável (em baixas cargas, ou aberturas de acelerador, e em baixas e médias rotações). A técnica ainda elimina a borboleta de aceleração, responsável por perdas por bombeamento quando o pedal não é pressionado a fundo.

O câmbio automático é dotado de quatro modos de uso (normal, esportivo, para pisos de baixa aderência — todos automáticos — e manual); adaptação a pisos inclinados, para evitar a "caça de marchas" em subidas de serra e obter freio-motor em descidas; função Cornering, que impede o avanço das marchas em curvas; função Fast-Off, que inibe a troca de marcha desnecessária quando o motorista tira o pé rapidamente do acelerador; e controle de ponto-morto, que desengata o câmbio nas paradas, voltando a engrená-lo de maneira automática assim que se tira o pé do freio.

Já conhecidos são a assistência de direção com dois modos, um deles para deixar o volante mais leve em baixa velocidade; e a função Sport, acionada por botão no painel, que torna a direção mais firme e as respostas do acelerador mais rápidas; nos câmbios automatizado e automático leva ainda a trocas de marcha em rotações mais altas e acoplamento mais rápido da transmissão.

Ao volante   A avaliação da imprensa nas cercanias de Miami, Flórida, mostrou que as palavras proferidas na apresentação do modelo por Cledorvino Belini, presidente da Fiat no Brasil, têm grande fundamento. Belini disse acreditar que o 500 é "o carro certo na hora certa" e que a versão mais simples, a Cult, será a preferida pelo consumidor. No momento tal afirmação soou curiosa: por qual razão o executivo não enaltecia o badalado MultiAir, espécie de "joia da coroa" da marca italiana? Como se pôde ver depois ao volante da versão de entrada, não será só o preço menor o grande atrativo do 500 Cult, tampouco o fato de ser flexível em combustível.

Durante o trajeto de pouco mais de 30 quilômetros, o Cult com motor Fire Evo e câmbio manual surpreendeu positivamente em diversos aspectos. É certo que o barateamento face à versão importada da Polônia se faz ver e sentir em acabamento e escolha de materiais, mas bem menos do que seria previsível dada a redução de preço — permitida em parte pela isenção do Imposto de Importação de 35%.

É verdade que dos anteriores 100 cv o motor do 500 mais simples caiu para 88 cv (álcool) e 85 cv (gasolina), que o câmbio manual de seis marchas passou a ser de cinco, que diminuíram as bolsas de ar de sete para duas e que mimos como sistema Blue&Me agora são opcionais. Mas a avaliação com o Cult fez ecoar em nossa cabeça as palavras de Bellini, apostando suas fichas no mais simples dos 500 agora feitos no México. Continua

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Derivada do Sport Air, a série limitada Prima Edizione tem 500 unidades numeradas e diferenças em pintura e acessórios para um ar esportivo

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