



As linhas lembram bastante as
do primeiro TT, mas a nova grade o identifica com os outros Audis; as
rodas são de 17 pol e os faróis de xenônio incluem o facho alto |
Um
ano após sua apresentação ao mercado europeu, a Audi traz ao Brasil a
segunda geração de seu cupê esporte TT, com grandes alterações de
desenho, mecânica, construção da carroceria e acabamento.
O carro adota a nova identidade da marca, utilizando a grade dianteira
que se une à entrada de ar central do pára-choque, para compor um padrão
agora presente em todos os modelos da linha Audi. Seus faróis ficaram
mais afilados e são equipados com lâmpadas
de xenônio em ambos os fachos. Em sua parte inferior ficam os de
neblina, compondo um visual muito agradável de se olhar, condizente com
a proposta do carro. A lateral mantém o perfil que consagrou a primeira
geração como ícone de desenho.
A parte traseira recebeu mais alterações, que mantiveram a identidade do
carro mas o atualizaram — e que se casam com perfeição com as linhas da
dianteira. As lanternas foram redesenhadas, adotou-se um novo
pára-choque e a tampa do porta-malas recebe um aerofólio integrado e
automático, que se destaca sempre que o veículo atinge 120 km/h e
retrai-se quando baixa de 80 km/h. Também pode ser acionado por um botão
ao lado da alavanca de câmbio.
O TT sofreu alterações em suas medidas: cresceu 137 mm no comprimento,
passando a 4,178 metros; 78 mm na largura, indo a 1,842 m; e 6 mm na
altura, passando a 1,352 m. A distância entre eixos continua com 2,468 m
e o coeficiente aerodinâmico (Cx) diminuiu
de 0,34 para 0,30, com área frontal de 2,09 m². Grande novidade são os
materiais utilizados em sua construção: alumínio e aço, numa composição
inédita. A parte dianteira e o teto são feitos de alumínio e a parte
traseira do carro é de aço, de maneira que o primeiro material responde
por 69% da carroceria e o aço pelos 31% restantes.
Justamente em razão de o alumínio (mais leve) estar na parte dianteira e no teto, a
divisão de peso entre os eixos é de exatos 50:50. Um desafio da Audi
para a construção dessa carroceria foi juntar dois materiais diferentes.
O primeiro problema é o ponto de fusão diferente de cada metal — o aço
funde a 1.300°C, e o alumínio, a 700°C. Além disso, o contato com o
alumínio faz com que aumente o nível de corrosão do aço.
Continua |