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O luxo dos bancos de couro e dos ajustes elétricos destoa da posição de dirigir, com os pedais fora de centro, e do desconforto para quem viaja na traseira

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No painel, também com o peso dos anos, um detalhe infeliz: logotipos no lugar dos antigos mostradores

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Pneus 235/70-16 e diferencial autobloqueante ajudam no comportamento; a caçamba é espaçosa e traz cobertura de fácil remoção

A posição de dirigir continua das piores, com os pedais deslocados à esquerda. Viajar no banco traseiro é uma tortura, do acesso difícil (há pouco espaço entre o assento e a coluna central) ao assoalho alto, que deixa as pernas encolhidas. E o calor da parte mecânica toma conta do interior, como se percebe ao parar e fechar o picape, mesmo à noite.

Itens de conveniência   Em contrapartida, o Executive traz uma série de amenidades, algumas exclusivas na classe: ajuste elétrico do banco do motorista (apenas do assento), regulagem de apoio lombar de seu encosto, revestimento interno em couro (volante inclusive), console de teto com bússola e vários porta-objetos (incluindo local para controle remoto de garagem), controlador de velocidade, luzes de leitura dianteiras e traseiras, pára-sóis com espelhos iluminados, apliques que simulam madeira nas portas, maçanetas cromadas, limpador de pára-brisa com intervalo ajustável, alarme com sensor de ultra-som, bom espaço para objetos no console central.

O painel adotado em 2001 é bem desenhado, mas não caiu bem a eliminação do voltímetro e do manômetro de óleo, trocados por logotipos da marca e do motor. Mesmo que não fossem úteis, redesenhar os instrumentos evitaria a impressão de tapa-buracos. E, apesar do útil destravamento das portas em dois estágios (a do motorista em separado), elas não se travam com o movimento do veículo, algo tão comum hoje. Já a caçamba tem bom espaço (860 litros), revestimento plástico de proteção e uma bem-feita cobertura de lona, fácil de abrir e fechar.

Se há um campo onde a GM não deixou de investir nessa década é a suspensão. E qual o resultado? Bom, mas não excepcional. A dianteira permanece correta e a traseira, que já não incomodava muito no modelo de cabine dupla, parece um pouco menos desconfortável — sem chegar ao padrão do Ranger, o melhor da categoria a nosso ver. O comportamento dinâmico está dentro do esperado, com ajuda dos bons pneus 235/70-16 e do diferencial autobloqueante, enfim reincorporado, depois de nove anos ausente. E há sistema antitravamento de freios (ABS) nas quatro rodas.

O S10 Executive custa R$ 99,3 mil (o único opcional é a pintura metálica ou perolizada), ante R$ 96,2 mil do L200 Sport HPE (2,5 de 141 cv), R$ 96,7 mil do Ranger XLT Limited (3,0 de 163 cv) e do Frontier Strike (2,8 de 140 cv, o mesmo motor usado pela GM) e R$ 103,3 mil do Hilux SRV (3,0 de 163 cv), todos com câmbio manual, cabine dupla, motor turbodiesel e tração nas quatro rodas. Embora tenha alguns equipamentos de série que parte da concorrência não oferece, o modelo da GM está caro demais para seus 10 anos de janela. Continua

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