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O novo quadro de instrumentos
tem aspecto moderno e inclui computador de bordo; na tampa da caçamba, a
identificação do motor eletrônico de 3,0 litros |
O
“doce” é o desempenho. Faz as vezes de “guardanapo” o sistema de freios
antitravamento (ABS) nas quatro rodas com sensor de desaceleração
longitudinal, o mesmo utilizado pelo EcoSport
4WD, nas versões XLT e Limited. Foi adotada ainda uma válvula de
controle sensível à carga na XL e na XLS, que não contam com o ABS
aperfeiçoado.
Retoques internos
Assim como se aprende na culinária, não basta que a guloseima seja
saborosa: é preciso ser agradável aos olhos. Foi pensando nisso que o
painel ficou, além de mais completo em oferta de informações, mais
bonito com a aplicação da cor prata ao redor dos mostradores. Agora
oferece computador de bordo. Nas versões XLT e Limited, há um
processador Motorola com sistema programável pelo sistema Flash ROM,
que, como em um computador, permite a atualização do programa. O sistema
usa rede de comunicação digital integrada (multiplex), que reduz a
quantidade de fios pelo veículo.
Entre os dados fornecidos há velocidade média, consumo instantâneo de
combustível, autonomia, nível de carga de bateria, pressão do turbo,
temperatura externa e até um altímetro (que mede a altitude de 170
metros negativos a 7.500 m). Há ainda um alarme de excesso de
velocidade, que pode ser regulado para até 140 km/h.
Avaliado em um percurso de cerca de 100 quilômetros que incluiu cidade
(a capital pernambucana), estrada e trechos de terra e areia, o Ranger
mostrou ser o modelo a diesel mais confortável do mercado em termos de
ruído e vibração. Mas ainda não se compara aos motores diesel de certos
automóveis de passeio na Europa, o que se espera pela grande cilindrada
unitária (750 cm³ por cilindro). O motorista ainda sente certa vibração
e um pouco do característico ruído do motor diesel.
Continua |