O de
cabine dupla tem bancos dianteiros individuais. Entre os bancos vai um
apoio para o braço, porém no meio do caminho do cotovelo quando se mudam
as marchas. Um problema eliminado na versão de cabine simples, que tem
banco inteiriço e bipartido. Poderia haver a opção desse banco também ao
de cabine dupla. O acesso ao estepe é por debaixo da caçamba.
O acabamento básico traz de série ar-condicionado, conta-giros, vidros
verdes, volante regulável em altura, abertura do tanque de combustível
no interior e relógio. As versões SR e SRV acrescentam controle elétrico
dos vidros, travas e retrovisores, imobilizador eletrônico e alarme. O
SR com cabine dupla vem ainda sistema de áudio com CD e
MP3, enquanto o SRV com essa carroceria
traz disqueteira para seis discos, MP3 e toca-fitas.
Dois motores
Os dois
propulsores são a diesel e de nova geração, com quatro cilindros, quatro
válvulas por cilindro e injeção de duto
único — que deve se tornar comum no Brasil, graças às novas normas
de emissões poluentes para motores a diesel. Não está previsto Hilux a
gasolina, que vendia pouco no modelo anterior. Nos dois casos o motor é
de fabricação Toyota, uma vantagem sobre os concorrentes da Ford, GM e
Nissan, que o compram de terceiros e não oferecem a mesma
compatibilidade. É um fator que se reflete no nível de ruído e vibração,
um dos pontos altos do Hilux.
O 2,5-litros tem turbocompressor, mas não
resfriador de ar, um dos motivos da grande diferença de potência
entre ele (102 cv) e o 3,0-litros (163 cv), que possui o equipamento.
Outra vantagem do modelo maior é o turbo de
geometria variável, exclusivo na classe agora que o Ranger o
abandonou. O 2,5 acaba por ser um dos picapes mais fracos do segmento,
mas tem torque adequado: 26,5 m.kgf, ante 34 m.kgf do 3,0. Uma defasagem
que deve se refletir com clareza no desempenho, já que se trata de um
veículo de 1.800 kg (vazio).
As suspensões são novas. A traseira mantém o velho sistema de eixo
rígido e molas semi-elípticas, eficiente e barato para um veículo
todo-terreno e voltado ao transporte de carga. Já a dianteira é adota
braços triangulares sobrepostos e molas helicoidais, estas únicas na
categoria (os concorrentes usam barras de torção). Os freios do cabine-dupla vêm de série com sistema
antitravamento (ABS) nas quatro rodas. No cabine-simples existe apenas
uma válvula de controle sensível à carga nas rodas traseiras.
O câmbio manual tem a ré sincronizada,
que não havia na geração antiga. Os picapes 4x4, por meio de uma
alavanca no console, podem usar tração só traseira, nas quatro rodas e acionar
a reduzida. A alavanca, em vez de um botão no painel, foi considerada a opção mais confiável — quem faz fora-de-estrada
deve concordar. O automático tem quatro marchas e sempre vem com a
tração 4x4.
Continua |





Notável evolução também por
dentro: aspecto moderno, acabamento cuidadoso, bons itens de conforto e
a opção de câmbio automático no SRV 4x4 de cabine dupla |
Básico 2,5 4x2 c. simples |
R$ 65.018 |
|
Básico 2,5
4x4 c. simples |
R$ 71.615 |
Básico 2,5 4x2 c. dupla |
R$ 73.568 |
|
Básico 2,5 4x4 c. dupla |
R$ 76.689 |
SR 3,0 4x2 c. dupla |
R$ 83.226 |
|
SR 3,0 4x4 c. dupla |
R$ 85.969 |
SRV 3,0 4x2 c. dupla |
R$ 87.119 |
|
SRV 3,0 4x4 c. dupla |
R$ 96.938 |
Básico 2,5 4x4 c. dupla -
chassi |
R$ 66.985 |
|
SRV 3,0 4x4 c. dupla -
automático |
R$ 101.736 |
|