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Embora a marca destaque que há de 11 a 13 porta-objetos no interior, a verdade é que muitos deles são quase inúteis, como os dois microespaços acima do sistema de áudio. O controle elétrico dos vidros foi movido desse local para as portas, o que poderia ser elogiado se não tivesse havido uma "depenação" de recursos: deixam de existir função um-toque, antiesmagamento e temporizador, e na traseira o acionamento é sempre manual.

O novo estilo agrada e remete a outros modelos
da VW aqui e lá fora, mas o carro perdeu conforto

O despojamento do Gol continua pelo console, que termina à frente da alavanca do freio de estacionamento, e chega ao ajuste de altura do banco do motorista, do tipo usado nas antigas versões "de baixo", que altera só a inclinação do assento. O carro perdeu ainda acendedor de cigarros e cinzeiro (resta só a tomada de 12 volts, agora distante do motorista), comandos de áudio no volante, alerta programável para excesso de velocidade, maçanetas cromadas (têm cor prateada ou preta), alarme, travamento das portas a distância e... bolsas infláveis. E as portas são revestidas só em plástico, outro mal herdado do Fox.

Tudo flexível Se há uma grande notícia, é que na linha 2006 deixa de existir a salada de desenhos, mania que a VW instaurou já em 1985, com os Gols de motor "a ar" e "a água" com frentes diferentes, e que vinha se espalhando pela família nos últimos anos. Acabam o Special com o estilo de 1995, o City com os pára-choques antigos (usados até 2002 em outras versões) e outras misturas, que afetavam também o painel. Agora, todo Gol tem a aparência do "Geração 4" por dentro e por fora.

O ajuste de altura do banco resolve pouco: mais
altera a inclinação do assento do motorista

Toda a linha agora roda com gasolina ou álcool;
o motor 1,8 tem 106 cv com o segundo combustível

Outra novidade é que os três motores são sempre flexíveis em combustível, com opção entre 1,0, 1,6 e 1,8 litro. O acabamento City pode vir com 1,0 e 1,6; o Plus, apenas com 1,0; e o Power, com 1,6 e 1,8, sendo esta a ordem ascendente em preços (veja tabela abaixo). O Power vem sempre com cinco portas, mas nos demais há escolha entre três e cinco. A versão Rallye, com maior altura de rodagem, é substituída por um conjunto opcional para o Power. Parati e Saveiro recebem alterações semelhantes até o fim do ano.

O City é bem simples: traz de série pneus 175/70-13, pára-choques pretos, hodômetro parcial, volante espumado, relógio digital, pára-sóis com espelhos, banco do motorista com regulagem de altura e imobilizador. Entre os opcionais estão o Módulo Image (pára-choques e grade na cor do veículo, pneus 185/60-14), controle elétrico dos vidros, travas e retrovisores, ar-condicionado, aquecimento, Módulo Conforto (revestimento dos bancos em tecido superior, conta-giros, cintos laterais traseiros retráteis, regulagem interna dos retrovisores, terceira luz de freio), preparação para som (sem alto-falantes), desembaçador e limpador traseiros e direção assistida, que traz junto estabilizador dianteiro.

Nas lanternas traseiras, um elemento circular

No Plus e no Power os equipamentos são os mesmos: pneus 185/60-14, pára-choques e grade na cor do veículo, defletor traseiro, volante de quatro raios, direção assistida, conta-giros, limpador traseiro, terceira luz de freio, entre outros. Os opcionais abrangem ar-condicionado, rodas de alumínio com pneus 195/50-15, controle elétrico dos vidros, travas e retrovisores e Módulo Light (pára-sóis com espelho iluminado, faróis e luz traseira de neblina). Continua