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O interior, de bom gosto e muito espaçoso, vem completo: apenas teto solar é oferecido como opcional

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O Fusion na estrada: comportamento correto, conforto de rodagem e desempenho bem adequado à proposta

Exuberância mecânica   Motor e câmbio, mais os três elementos do chamado chassi rolante — suspensão, direção e freios —, mostram a que veio o Fusion. O quatro-cilindros Duratec de 2,3 litros e 16 válvulas entrega 162 cv a 6.500 rpm, podendo chegar a 6.700, e torque máximo de 20,7 m.kgf a 4.500 rpm. A 2.000 rpm já produz 80% desse valor (16,6 m.kgf), o que explica a boa capacidade de acelerar e retomar velocidade, mesmo em vista dos 1.523 kg que pesa. O motor, de bloco e cabeçote de alumínio, é suave em todas as situações, ajudado pela árvore de balanceamento. Até a marcha-lenta mostra civilidade, apenas 670 rpm, enquanto a elasticidade é garantida por variador de fase para admissão, em que o respectivo coletor também é variável. Estado-da-arte mesmo.

A aceleração de 0 a 100 km/h é atingida em 10,3 segundos, informa a Ford, mas a velocidade máxima é limitada a 180 km/h — sem a limitação seria de 207 km/h. O motivo? Até certo ponto, infantil: é assim nos EUA, onde os pneus têm código de velocidade S (180 km/h); um pouco mais no México, 190 km/h, com pneus T. Aqui eles são V, para 240 km/h. Difícil de entender a princípio, mas a explicação está na necessidade de flancos mais robustos para enfrentar melhor a buraqueira brasileira com seu perfil muito baixo: os Michelins Pilot S são 225/50-17. Por conta da eficiência do motor e do câmbio, mais o razoável coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,32 (a área frontal não foi informada), o consumo informado é baixo: 9,8 km/l no ciclo urbano e 14,6 km/l no rodoviário. O tanque tem tamanho coerente, 66,2 litros, não os míseros 52 do Vectra.

O câmbio automático (Mazda) de cinco marchas traz uma novidade: as posições para frente são apenas duas, D (drive) e L (low). A D é a velha conhecida, mas inclui lógica de subida, que acaba com a caça de marchas nas serras. Nova mesmo é a L, que pode ser usada em qualquer velocidade para solicitar redução e obter freio-motor. Não é preciso preocupar-se com excesso de rotação, pois o sistema tem salvaguarda para evitá-lo. Só quando a velocidade cair dentro do limite de rotação da marcha inferior é que se consumará o engate. Prosseguindo-se no freio-motor para dissipar velocidade, o câmbio chega finalmente à primeira e aí fica. Para "liberar", leva-se a alavanca para a posição D e as marchas sobem normalmente. Tudo fácil, agradável e conveniente de usar. Uma boa idéia. E em quinta a 120 km/h são agradáveis 3.000 rpm.

A suspensão é independente na frente e atrás, com braços sobrepostos na dianteira e multibraço na traseira, ambas as suspensões atreladas a subchassis; o dianteiro recebe também a caixa de direção, com assistência hidráulica regressiva de acordo com a velocidade. A direção é rápida e precisa, com 2,5 voltas entre batentes. Grossos estabilizadores (diâmetro de 24 mm e 16 mm, frente e traseira) asseguram bom controle de rolagem da carroceria, mesmo abusando. Continua

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