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No interior da versão Trend, novo tecido e moldura nos instrumentos, sem afastar o aspecto simples demais. O porta-malas amplo alia-se ao banco bipartido

À parte esse problema, é um interior bem projetado: o espaço melhorou bem em relação ao acanhado antigo Sedan, a posição de dirigir é correta, há diversos locais para objetos e detalhes felizes, como os difusores de ar muito práticos. A linha 2005 do Fiesta recebe ainda, nas versões superiores, iluminação do porta-luvas e do porta-malas, temporizador da luz interna, controle elétrico de vidros com função um-toque e temporizador, seu fechamento ao trancar o carro, travamento automático das portas ao rodar e - como existia na geração passada - comando interno da tampa do porta-malas (que não deveria atuar com o motor ligado por medida de segurança).

O banco traseiro é espaçoso para pernas e relativamente para cabeças, embora pudesse ter o assento mais baixo para favorecer esse aspecto. Seu encosto é rebatível e bipartido, mas o assento não, o que limita a variedade de combinações entre passageiros e bagagem.

Por falar nela, o porta-malas do Fiesta Sedan não é o maior do mercado, mas não decepciona: a capacidade de 478 litros supera os 432 do Polo e do novo Corsa, deixa longe os 400 do antigo modelo da Ford e está perto dos 500 do Siena e dos 510 do líder nesse quesito, o Clio Sedan. Mas só o Fiesta e o Polo usam dobradiças pantográficas, que permitem aproveitar melhor o espaço (e são essenciais quando a traseira é tão curta quanto nesses modelos). Há ainda um porta-objetos para nove litros sob o assoalho, junto ao estepe, mas o vão de acesso é dos menores da categoria.

Flexível e potente   O primeiro motor flexível em combustível da Ford demorou bem mais que o esperado: a marca foi a primeira a mostrar um protótipo com essa tecnologia (então do fornecedor Visteon), junto do novo Fiesta em 2002. O atraso, porém, deu tempo para que a empresa - agora junto à Magneti Marelli, que fornece as centrais flexíveis - desenvolvesse um motor mais adequado ao combustível que o mercado tem preferido: o álcool.

Se o primeiro flexível do mercado (o Gol Total Flex, em março de 2003) tinha taxa de compressão típica de motor a gasolina, desperdiçando muito do potencial do álcool em potência e rendimento por litro, com o Fiesta ocorre o contrário: a taxa escolhida - 12,3:1 - está na média dos motores a álcool conhecidos, para um bom rendimento com esse combustível. Claro que poderia ser ainda maior em um propulsor só a álcool, mas aí seria difícil funcionar bem com gasolina. Continua

Alternativas de desenho
Por ocasião do lançamento do Fiesta Sedan, a Ford expôs algumas das propostas de estilo estudadas até a escolha pelo modelo final. Há diferentes alternativas de desenho de tampa do porta-malas, lanternas, colunas, alojamento da placa. As mais inusitadas, porém, não constam dos painéis que o BCWS fotografou: nelas as lanternas ficam ao lado do vidro traseiro, em uma estranha tentativa de aplicar ao sedã a mesma solução do Fiesta hatch. Estas versões foram mostradas apenas na tela de apresentação à imprensa, por poucos segundos.

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