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Por dentro, dois tons no painel, bancos e no revestimento de couro do volante; por baixo, uma brilhante suspensão traseira multibraço. O botão 4WD bloqueia a repartição de torque em 50% para cada eixo

 

Sistema do Escape   O sistema de tração é o Control Trac II usado no Escape, utilitário esporte compacto (porém maior) da Ford americana. Por ser o motor transversal, existe na saída do câmbio uma tomada de força angular para mudar em 90º o sentido de rotação. Desta sai a árvore de transmissão, bipartida, levando potência ao eixo traseiro. Antes do diferencial está o acoplamento viscoso eletrônico por lâmina rotativa.

A árvore de transmissão, antes inexistente, obrigou o desenho de novo tanque de combustível — cuja capacidade passou de 45 a 50 litros, ainda pouco para o apetite do carro. O acoplamento conta com bloqueio comandado eletricamente por um botão 4WD no painel. Acionado, uma luz acende-se no botão e surge indicação no velocímetro. O motor limita-se a 4.000 rpm com o câmbio em neutro, como em alguns carros importados.

Desse modo, o veículo é dirigido como um tração-dianteira até que uma das rodas da frente ou as duas girem em rotação maior que as traseiras. Em poucos milésimos de segundo, o acoplamento passa a enviar movimento para o eixo traseiro. Quando as condições de piso pioram, o motorista pode bloquear o acoplamento (ficando a potência dividida meio a meio entre os eixos) a até 100 km/h sem nenhum tranco. Mas o bloqueio não deve ser usado com piso aderente e seco, pois não existe diferencial central para compensar os percursos diferentes das rodas dianteiras e traseiras, o que leva a arrasto e maior desgaste de pneus.

Com a tração integral chega, por necessidade, uma nova e brilhante suspensão traseira multibraço com subchassi no lugar do eixo de torção (que não pode transmitir tração). Consiste de braço superior e inferior mais outro de locação longitudinal, formando um conjunto de alta eficiência. A mola helicoidal e o amortecedor são separados, este bem afastado e em direção à traseira, para maior campo de atuação. O 4WD divide com o Vectra a exclusividade do multibraço na produção brasileira.

Outra novidade é o acelerômetro conjugado ao ABS (não há EBD, a distribuição eletrônica das forças de frenagem). Dessa maneira, nas situações em que atuação do sistema sobre piso irregular torna-se indevida — pois o ABS entende que há travamento e limita a força de frenagem — o acelerômetro, ao não perceber a desaceleração, “autoriza” o módulo de comando do ABS a permitir a força de frenagem desejada. Uma solução brilhante.

Rodar convincente   O percurso de avaliação compreendeu rodovia asfaltada e trecho de terra com alguma dificuldade. No asfalto agrada o comportamento “de automóvel”, ajudado pela suspensão traseira bem projetada e escolha perfeita de molas e amortecedores, característica da Ford nos últimos anos. Continua

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