MOTOR - transversal,
4 cilindros em linha; bloco de ferro fundido,
cabeçote de alumínio; duplo comando no cabeçote, 4 válvulas por cilindro.
Diâmetro e curso: 69 x 66,8 mm. Cilindrada: 999 cm3. Taxa de compressão: 10:1. Potência máxima:
76 cv (gas.) e 77 cv (álc.) a
6.000 rpm. Torque máximo: 10 m.kgf (gas.) e 10,2 m.kgf (álc.) a
4.250 rpm. Injeção multiponto seqüencial.
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CÂMBIO
- manual, 5 marchas; tração dianteira. Relações: 1ª) 3,72; 2ª)
2,05; 3ª) 1,40; 4ª) 1,03; 5ª) 0,79; diferencial,
4,93.
Velocidade por 1.000 rpm (em km/h): 1ª) 6; 2ª) 11; 3ª) 16; 4ª)
22; 5ª) 28. |
FREIOS
- dianteiros a disco ventilado, 238 mm ø;
traseiros a tambor, 203 mm ø. |
DIREÇÃO
- de pinhão e cremalheira; assistência hidráulica;
diâmetro de giro, 10,3 m. |
SUSPENSÃO
- dianteira, independente, McPherson, mola helicoidal,
estabilizador; traseira, eixo de torção, mola helicoidal, estabilizador. |
RODAS
- 14 pol.; pneus, 175/65 R 14 T. |
DIMENSÕES
- comprimento, 3,818 m; largura, 1,639 m; altura, 1,417 m; entreeixos,
2,472 m; bitola dianteira e traseira, ND; coeficiente aerodinâmico (Cx),
0,35; capacidade do tanque, 50 l; porta-malas,
255 l; peso, 880 kg. |
DESEMPENHO
- velocidade máxima, 166 km/h (gas.) e 167 km/h (álc.); aceleração de 0 a 100 km/h,
14,3 s (gas.) e 14,1 s (álc.). |
CONSUMO
- em cidade, 13,6 km/l (gas.) e 9,0 km/l (álc..); em estrada,
17,3 km/l (gas.) e 11,5 km/l (álc.). |
Dados do fabricante |
Garantia, 1 ano sem limite de
quilometragem; rede de concessionárias, 265; informações de
fábrica, 0800 555615. |
Ano-modelo, 2006;
pneus, Goodyear GPS3 Sport; quilometragem inicial, 1.500
km. |
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Um carro
prático e agradável de dirigir, não fosse pelo motor: a Renault poderia
aderir aos 1,4-litro, como tem feito a concorrência
Na
parte interna, seria uma boa notícia se a Renault adotasse o painel
lançado em 2001 — isso mesmo, há cinco anos — na Europa, pois
ficara devendo essa evolução ao trazer a nova frente em 2003. Ainda não
foi dessa vez: igual ao do Primeiro Mundo, só o volante quando dotado de
bolsa inflável... Apesar da ampla almofada central, os botões de buzina
continuam restritos às pontas, junto a dois dos três raios.
Mas enfim foi atendida uma reivindicação comum desde seu lançamento, em
1999: os botões de controle elétrico dos vidros dianteiros, antes em
incômoda posição no console, agora estão nas portas. Já não era sem
tempo. Quem sabe o próximo a mudar seja o do pisca-alerta, hoje perto do
freio de estacionamento e fora do campo visual do motorista.
No bem conhecido painel, poucas mudanças: nova parte superior, com uma
moldura mais retilínea acima dos difusores de ar centrais, e grafia no
quadro de instrumentos em tons branco e cinza (o fundo é
eletroluminescente). Há ainda novos
tecidos de revestimento, que na versão Expression, intermediária, são
bem simples. Continuam faltando espaços para objetos: um celular tem de
parar no cinzeiro ou ficar solto no porta-mapas da porta, os únicos
locais disponíveis. E as motoristas seriam gratas se a Renault
aplicasse o espelho de cortesia também ao pára-sol esquerdo.
O preço sugerido deste Clio (quase R$ 35 mil, que vão a R$ 38,3 mil com
ar-condicionado) não é dos mais animadores. Com cinco portas e o mesmo
nível de equipamentos do modelo da Renault, incluindo bolsas infláveis
frontais, o Palio ELX 1,4 custa R$ 39,6 mil e os "primos" 206 Presence
e C3 GLX, com igual motor 1,4 Flex, R$ 38,2 mil. E os três são bem mais
agradáveis de dirigir que o Clio em baixa rotação. Talvez seja o momento
para a Renault, assim como a concorrência, perceber que a cilindrada de 1,0
litro só
atende bem a versões de entrada e providenciar um 1,4 também para o Clio. |