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O interior tem aspecto luxuoso, com apliques que imitam nogueira em vários locais, sistema de áudio com nova tecnologia acústica e controles de várias funções no volante; o câmbio automático de seis marchas admite mudanças manuais

Console, portas dianteiras, pomo da alavanca do câmbio e parte superior do aro do volante trazem apliques em imitação de nogueira, uma madeira de cor clara que dá bom efeito visual, além de marcante. O novo Camry é pródigo em porta-objetos, incluindo um dedicado ao telefone celular, porta-óculos no teto e bolsas em cada lateral do console. O porta-malas acomoda 504 litros mesmo com estepe igual às demais rodas, embora a tampa não use dobradiças pantográficas. Em compensação, o capô é sustentado aberto por duas molas a gás. Nada de arcaica vareta.

Motor brilhante   O motor V6 a 60°, com bloco e cabeçotes de alumínio, teve a cilindrada ampliada para 3.456 cm³ e recebeu melhorias como variador do comando de válvulas para admissão e escapamento (variação num campo de 40° e 35°, na ordem), chamado duplo VVTi, e coletor de admissão de dois comprimentos. O resultado são 284 cv a 6.200 rpm — 82,2 cv/l, potência específica excepcional para um motor dessa cilindrada. Supera, inclusive, o concorrente Accord nesse aspecto, que com 240 cv de 2.997 cm³ apresenta 80 cv/l. O motor 3,0-litros anterior desenvolvia 191 cv, o que dá uma idéia da evolução havida (a versão de 3,3 litros não chegou a ser trazida ao Brasil). O funcionamento é dos mais suaves, ajudado por uma árvore de balanceamento entre as duas bancadas do "V". O sistema de escapamento é duplo, com saídas em cada lado da traseira.

O elevado torque de 35,3 m.kgf surge a 4.700 rpm, regime elevado, mas a 2.500 rpm já são produzidos mais de 31 m.kgf. Embora o novo Camry pese 1.610 kg (mais 90 kg do que o anterior), a disposição para acelerar chega a empolgar, como foi possível constatar ao dirigi-lo. Os 7,4 segundos para atingir 100 km/h a partir da imobilidade, conforme o fabricante, convencem. Nas faixas superiores de velocidade o baixo coeficiente aerodinâmico de 0,28 produz aceleração de respeito. A velocidade máxima informada é de 230 km/h.

Se o motor é brilhante, o câmbio automático Shiftronic não deixa por menos. As seis marchas podem ser utilizadas manualmente pela alavanca e, no modo automático, há controle lógico para evitar trocas constantes em subidas. Quando o motorista determina as trocas, cada marcha é indicada no painel, no conta-giros, e permanece a função de redução por aceleração súbita. Ao chegar a 6.500 rpm a marcha superior que havia sido escolhida é passada automaticamente, mas não se vai além dela — o motor funciona em corte de injeção, para deleite dos puristas. As trocas automáticas primam pela suavidade. As seis marchas permitem rodar com rotação bem baixa em estrada, como 2.000 rpm a 120 km/h na última, e concorrem para o baixo consumo: a Toyota informa 7,1 km/l na cidade e 13,5 km/l em uso rodoviário.

Comportamento exato   Suspensões McPherson dianteira e traseira, calibração irrepreensível de molas e amortecedores e uma direção rápida (relação 15,9:1) são uma receita que não dá erro. O carro pode ser dirigido com vigor sem sobressaltos, mesmo não sendo sua vocação. Nota-se a escolha correta dos pneus, Yokohama 215/60-16, adequados às surpresas de nosso chão. Continua

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