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Flexibilidade para todos

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Cresce o leque de opções de motor flexível no Brasil e a
Citroën, com o C3 1,4, mostra que não quer ficar para trás

Texto: Bob Sharp - Fotos: divulgação

A Citroën apresentou aos sites nesta segunda-feira (30/1), três semanas depois do início de vendas, a versão flexível do C3 com motor de 1,4 litro produzido no Brasil, que havia chegado em julho passado (antes o propulsor vinha da França). Ao contrário do 1,6 16V Flex, houve ganho de potência mesmo no funcionamento a gasolina: 5 cv (mais 6,7%), ao passar de 75 cv a 5.400 rpm para 80 cv a 5.250 rpm. Com etanol, sem alterar a rotação, são mais 2 cv. O torque máximo subiu pouco (de 12,4 para 12,6 m.kgf, não importa o que está no tanque) e passa a ocorrer a 3.250 rpm em vez de 3.400 rpm.

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O logotipo Flex identifica por fora a novidade, que
mostra bom desempenho, mas perde em suavidade

O resultado foi obtido sem aumentar a taxa de compressão (10,5:1) e, segundo a fábrica, envolveu recalibração de todo o sistema de injeção, inclusive a adoção de sistema Bosch no lugar do francês Sagen. Foi adicionado o sistema de partida a frio com reservatório de gasolina de 0,625 litro, a bomba de combustível alimenta sob maior pressão (4 contra 3,5 bars), os pistões são de nova liga e as válvulas e suas sedes receberam tratamento para resistir ao menor efeito lubrificante do álcool.

O preço sugerido de R$ 38.660 representa salto de 3,8% sobre os R$ 37.230 da versão só a gasolina. É o preço da flexibilidade, como já ocorreu com outras marcas e versões. Mas o que parece caro torna-se atraente quando se vê o que ele inclui: ar-condicionado, direção assistida elétrica, alerta sonoro de velocidade, volante com ajuste de altura e profundidade, banco traseiro bipartido. Os pneus de série são 185/65-14 em  vez de 185/60-15 (opcionais em rodas de alumínio, a R$ 1.145). As outras opções são sensor de estacionamento (R$ 1.145), bolsas infláveis (R$ 1.140), conjunto elétrico (vidros, travas e retrovisores, R$ 1.250) e rádio/toca-CDs (R$ 1.250). Não há freios com sistema antitravamento (ABS) e auxílio de frenagem de urgência, este usado nos primeiros 1,4. Cores metálicas custam R$ 640.

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Velocímetro digital e ar-condicionado são de série
neste C3, cuja assistência de direção é perfeita

É importante lembrar que a versão 1,4-litro foi lançada logo após a 1,6 em 2003, quando da estréia do C3 no Brasil. Mas a Citroën manteve a oferta baixa, 50 unidades por mês, devido ao câmbio desfavorável naquele ano. Só em julho de 2004, com o início da produção do motor em Porto Real, RJ, o 1,4 passou a ser produzido em maior volume. Continua

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Data de publicação: 31/1/06

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