A Dodge ainda não sanou alguns pontos críticos do Dakota, como a falta de ajustes de altura e de apoio lombar do banco do motorista. Sem eles, alguns podem considerá-lo muito baixo e, ao movê-lo para a frente, ficar com o assento raspando nas coxas. Se colocado mais atrás, o banco deixa o motorista sem apoio na região lombar, o que gera cansaço em longos percursos. |
Com 232 cv de potência e 40,8 m.kgf de torque, o V8 supera em desempenho qualquer picape nacional, incluindo os maiores F250 e Silverado | ![]() |
Outro aspecto, a esse relacionado, é a visibilidade à esquerda, prejudicada pelo imenso retrovisor. Como o banco não sobe, nem o espelho desce, um pedestre ou mesmo um veículo pode ser encoberto do campo de visão do motorista. A alavanca de câmbio na coluna libera espaço no console, melhorando a acomodação de um passageiro central, mas este não dispõe de muito conforto nem de cinto de três pontos. Ainda, em prol da segurança, seria bom que seu encosto pudesse ser travado na vertical. Salvo por isso, a posição de dirigir é correta, e os pedais, mais bem colocados que os de alguns concorrentes -- apesar do curso longo do acelerador. O painel é bonito e fácil de ler, alerta para o uso do cinto e traz hodômetros digitais. O computador de bordo de teto inclui bússola digital, mas deveria indicar consumo em km/l, como os brasileiros estão habituados. |
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Pontos
a melhorar: o banco não tem ajustes de altura e lombar,
gerando Entre os detalhes dignos de nota estão o contorno iluminado do miolo de ignição, trava automática das portas em movimento, interruptores de travamento central em ambas as portas e tomada de energia além do acendedor de cigarros. Como senões, falta espelho de cortesia no pára-sol do passageiro (existe até no S10 básico), o comutador de facho de faróis deveria ligar sempre em modo baixo e, ao travar as portas pela fechadura, a do passageiro não poderia permanecer aberta. Pela proposta da versão, controle automático de velocidade seria uma grande pedida. Desempenho de esportivo Nos Estados Unidos o motor 318, de 5,2 litros e concepção antiga, equipa apenas versões convencionais do Dakota, que também oferecem o mais moderno V8 de 4,7 litros do novo Jeep Grand Cherokee (leia avaliação). O R/T americano recorre ao poderoso V8 de 360 polegadas cúbicas (5.825 cm3) e 245 cv, que equipava a exclusiva versão LX do Jeep até 1999. |
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Câmbio com alavanca na coluna nem sempre tem engates precisos. No bonito painel, só o indicador de marchas distingue o V8 |
No Brasil, porém, em função de custo elevado e produção reduzida dos outros motores, o R/T recebeu apenas o 5,2-litros -- que, aliás, era o propulsor do Grand Cherokee Limited, o que traz vantagens na reposição de peças e treinamento de mão-de-obra. De qualquer modo, os 232 cv de potência (55 cv mais que o V6) e 40 m.kgf de torque (aumento de 8,9 m.kgf) são mais que suficientes para fazer do Dakota V8 um veículo ágil, com força de sobra. Continua |
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