Interior
surpreende pelo conforto e tem bom acabamento em couro. O banco
do motorista tem ajuste elétrico em altura, mas o do encosto deveria
ser contínuo
Entre os detalhes positivos estão maçanetas internas cromadas, bússola e porta-óculos no console de teto, travamento automático das portas a 25 km/h, luz de aviso de cinto desatado,
controle automático de velocidade, espelho iluminado em ambos os pára-sóis (com
charmoso formato ovalado), sistema de áudio com toca-fitas e toca-CDs no mesmo equipamento (pena que não possa ser ouvido após desligar a ignição), destravamento das portas em dois estágios (do motorista ao primeiro toque, as demais ao segundo) e apoio de braço para o motorista.
"Nosso" PT Cruiser vem com luz traseira de neblina, ocupando o lugar
de uma das luzes de ré, e repetidores de luzes de direção nos pára-lamas, como é comum em modelos de especificação européia. Permanecem, porém, o retrovisor esquerdo plano e o direito com
advertência sobre a lente convexa, obrigatórios nos EUA. Neste mercado, aliás, o carro sai com vidros escurecidos da coluna central para trás e não existe o suporte da placa dianteira, prescindível na legislação local.
E o que deveria melhorar? O estepe, de montagem externa sob o porta-malas, é destinado a emergências e não deve rodar em alta velocidade, limitação a que os brasileiros não estão habituados. O comutador de farol alto/baixo, de puxar apenas, permite acendê-lo já em facho alto, podendo ofuscar outros motoristas.
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