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Conforto e conveniência

Usuários dos dois automóveis encontram luxo e conforto em doses generosas: revestimento de couro nos bancos, volante e portas; apliques imitando madeira no console (só no Omega), painel e portas (apenas no 300M); ar-condicionado automático com distribuição para o compartimento traseiro; computador de bordo; travamento automático das portas em movimento; porta-copos; limpador de pára-brisa com temporizador ajustável e automático (mais lento ao parar o veículo); sistema de áudio de ótima qualidade. Ainda assim há diferenças importantes. Os instrumentos do Chrysler, com fundo branco, moldura cromada e grafismo que remete a um relógio antigo, dão um refinamento sem igual. Sua iluminação é azul-piscina, charmosa e exclusiva.

Mais detalhes imitando madeira no interior do 300M. Instrumentos com estilo clássico são muito atraentes, mas poderia haver ajuste em profundidade do volante
Os ajustes de distância, altura (em dois pontos) e encosto dos bancos dianteiros são elétricos em ambos. O 300M oferece duas memórias de posição, retrovisores incluídos, e o Omega permite ajustar o apoio lombar também do passageiro (manual nos dois carros) e a profundidade do volante, além da altura. Posição ideal de dirigir é encontrada facilmente, mas o GM oferece melhor visibilidade para trás -- exceto pelo retrovisor esquerdo plano, ante o convexo do Chrysler que surpreende num carro de origem americana.

Há fartura de itens de conveniência, como luzes de cortesia nas portas, nos espelhos dos pára-sóis -- com intensidade ajustável no 300M -- e no assoalho dianteiro e em torno do miolo de ignição do Omega. O retrovisor interno do Chrysler é fotocrômico, item que ainda falta no GM mas equipa modelos inferiores da marca como o Vectra. Em contrapartida, o Omega tem fonte de energia 12 volts no console e acendedor de cigarros traseiro; no rival é preciso usar o dianteiro para acessórios como carregador de celular e microcomputador.

A GM optou por duas antenas: uma telescópica elétrica, com o requinte de poder ter a altura ajustada, e outra incorporada ao vidro traseiro como a do Chrysler. O sistema de áudio deste é ainda mais potente, 320 contra 260 watts, e inclui onze contra dez alto-falantes. Mas o Omega oferece como opcional disqueteira para 10 discos no porta-malas, mais conveniente que o toca-CD de painel do 300M. Ambos também tocam fitas-cassete.

Computador de bordo do Omega fica mais à vista e inclui aviso de excesso de velocidade. Há tomada de energia para acessórios, mas não luz indicadora de portas mal fechadas
Em carros desse padrão é raro abrir vidros. Por isso há função um-toque apenas para a descida do dianteiro esquerdo e foram dispensados temporizador e fechamento ao trancar o veículo, disponíveis em automóveis de menor classe. Curioso mesmo é não haver disponibilidade de teto solar, hoje bem aceito por aqui. Segundo a GM trata-se de item rejeitado pelos australianos em virtude do clima quente -- mas a Chrysler o oferece nos EUA e não no Brasil.

Só o 300M dispõe de luz-piloto para portas mal fechadas, ajuste elétrico e lavadores dos faróis, aquecedor para os bancos dianteiros (ainda que pouco útil no Brasil), bússola digital no teto, interruptores de travamento central e apagamento gradual das luzes de cortesia. O comando de abertura elétrica do porta-malas fica mais acessível, pois o do Omega fica no porta-luvas -- mas ainda é preciso usar a chave para a portinhola do combustível, que no Omega se destrava a partir do painel.

Idéia simples e funcional do Chrysler, que deveria se estender a todos os carros, é a extensão dos pára-sóis que efetivamente cobre os raios solares laterais. Outro item bem planejado é o recuo do banco do motorista em 5,5 cm ao ser removida a chave da ignição, para acesso e saída mais fáceis. Ambos têm repetidor da luz de direção nos pára-lamas dianteiros, mas só o 300M oferece luz traseira de neblina.

Banco do motorista do Chrysler (esquerda) tem aquecimento e memórias de posição, mas o GM oferece ajuste lombar também para o passageiro. E ambos são muito bem-acabados

O sedã da GM contra-ataca com computador de bordo com mostrador no painel (e não junto ao teto, onde requer desvio de atenção) e indicação de consumo em km/l (só em litros/100 km ou milhas por galão no concorrente), comandos de áudio no volante, porta-objetos iluminado no console e controlador de velocidade de cruzeiro com alarme sonoro e visual ao ultrapassar a marca preestabelecida pelo motorista, que pode evitar multas.

Outro recurso exclusivo do Omega é o acendimento automático dos faróis de acordo com a luminosidade ambiente. Basta ajustar o comando para que se acendam ao escurecer ou ao entrar num túnel, apagando-se quando a luz retornar. Há um pequeno retardo, porém, na atuação em túneis. O 300M oferece apenas temporizador dos faróis para iluminar o acesso do usuário à sua casa, por exemplo. Continua

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