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Lá os bancos ficaram mais confortáveis, os materiais do interior melhoraram e o sistema de áudio foi posicionado mais alto -- o atual é baixo demais e, sem comandos no volante, requer que se desvie a atenção para vê-lo e manuseá-lo. Ganhou ainda ar-condicionado com sensor de umidade, retrovisor interno fotocrômico, limpadores de pára-brisa automáticos e bolsas infláveis de janela (window bags). A MB, entretanto, informou na coletiva de imprensa que não há diferenças entre o Classe A daqui e o de lá...

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O Elegance 2003 e sua transmissão automática, agora item de série: trocas suaves, funcionamento adaptativo e modo de operação manual

Um grande câmbio automático   Depois do Avantgarde passamos ao Elegance de transmissão automática, item agora de série na versão, indicando que o brasileiro efetivamente aderiu a esse conforto (já ocorrera o mesmo no Marea HLX). Similar ao dos Mercedes maiores, é uma excelente caixa de cinco marchas com operação manual, quando desejado, e funcionamento dos mais suaves e eficientes.

O sistema adapta-se ao modo de dirigir do motorista no momento, havendo seleção apenas entre programa normal e de inverno (para pisos de baixa aderência). Em operação automática nota-se, por exemplo, a diferença entre tirar o pé do acelerador abruptamente e com suavidade: no primeiro caso, a marcha é mantida para que haja efeito de freio-motor; no segundo, o câmbio passa a uma marcha superior e os giros caem, para economia.

A operação manual, movendo-se a alavanca para os lados, é simples mas deixa pouca autonomia ao motorista: não se consegue retomar velocidade em marcha alta com o acelerador a fundo (condição de menor consumo), o que provoca redução. Por outro lado, ao atingir o limite de rotações o câmbio não troca de marcha, ao contrário do Tiptronic da VW/Audi, por exemplo -- melhor seria que trocasse, para não se perder tempo em uma ultrapassagem apertada.

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A versão Classic passa a ser a única com opção de embreagem automática, por
elevados R$ 5.500. O motor 1,9-litro, na foto, é oferecido nela como opcional

O Avantgarde custa R$ 43.630, diferença aceitável para o A 190 Classic de câmbio manual (R$ 40.956). O A 160 Classic é o mais barato da linha, a R$ 35.177, enquanto a embreagem automática (AKS), agora oferecida apenas para ele, leva o preço a elevados R$ 40.765. Cobrar R$ 5.500 pelo sistema mostra que a Mercedes está pouco interessada em difundi-lo (representa 15% das vendas da versão), já que a Fiat não teve sucesso ao oferecê-lo no Palio 1,0 por cerca de R$ 800. O A 190 Elegance, com transmissão automática, permanece o mais caro, a R$ 49.561.

Mas a diversão segura de dirigir rápido qualquer um deles, em um percurso sinuoso "travado", mais que compensa o investimento.

Ficha técnica
A 190 Avantgarde
MOTOR - transversal, 4 cilindros em linha; comando no cabeçote, 2 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 85,6 x 84 mm. Cilindrada: 1.898 cm3. Taxa de compressão: 10,8:1. Injeção multiponto. Potência máxima: 125 cv a 5.500 rpm. Torque máximo: 18,4 m.kgf a 4.000 rpm.
CÂMBIO - manual, 5 marchas; tração dianteira.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado; traseiros a tambor; antitravamento.
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência hidráulica.
SUSPENSÃO - dianteira, independente, McPherson, estabilizador; traseira, independente, braço arrastado, estabilizador.
RODAS - 5,5 x 15 pol; pneus, 195/55 R 15.
DIMENSÕES - comprimento, 3,575 m; largura, 1,719 m; altura, 1,598 m; entreeixos, 2,423 m; capacidade do tanque, 54 l; porta-malas, 350 a 1.700 l; peso, 1.095 kg.
Desempenho e consumo
DESEMPENHO - velocidade máxima, 190 km/h; aceleração de 0 a 100 km/h, 9,4 s. Dados do fabricante; ND = não divulgado; o consumo é indicado em velocidade constante porque a Mercedes não o divulga conforme norma ABNT.
CONSUMO - em cidade, ND; a 90 km/h constantes, 16,9 km/l; a 120 km/h constantes, 11,9 km/l.

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