O Maxima não causa suspiros pelos detalhes internos, mas sim uma sensação de produto bem elaborado e construído. O ar-condicionado tem controle automático de temperatura (de meio em meio grau) e de direcionamento do ar (envia-o aos pés, por exemplo, se for determinada temperatura mais alta que a atual), porta-malas e portinhola de abastecimento podem ser abertos por dentro. Existem antena elétrica, indicador de marcha no painel e luzes de alerta para uso do cinto e fechamento das portas. Molas a gás sustentam o capô e, sob ele, pontos de manutenção vêm destacados com tampas amarelas. Alguns pontos, porém, precisam melhorar. |
![]() |
![]() |
Painel mostra a marcha selecionada e aponta cinto desatado e portas mal fechadas. Banco traseiro, embora espaçoso, deveria ter encostos de cabeça reguláveis ou mais altos O rádio/toca-fitas (só a versão GV dispõe de toca-CD) desliga-se ao retirar a chave, mas deveria poder ser religado sem ela. O interruptor interno de travamento central não trava a do motorista, sendo preciso trancá-la em separado. Faltam alarme e comando à distância da abertura das portas, temporizador dos controles elétricos de vidros e acionamento uma-varrida do limpador de pára-brisa (evitaria ligá-lo e desligá-lo para uma única passada das palhetas). O extintor não fica em bom lugar, sob o banco do passageiro dianteiro. E, mais importante, o estepe estreito (medida 125/70 D 16) tem uso restrito a emergências, o que não se justifica pelo preço do carro e o espaço disponível no porta-malas. Motor premiado Os pequenos inconvenientes desaparecem ao dar a partida no V6 de três litros, denominado VQ30DE, que equipa ambas as versões. Premiado como um dos 10 melhores motores do mundo pela sexta vez este ano, pela empresa Ward's Communications, traz recursos técnicos interessantes (saiba mais) e funcionamento irrepreensível. |
Câmbio não tem seletor e comportamento dinâmico não é esportivo. Mas o usuário típico do Maxima vai aprovar conforto, desempenho e segurança | ![]() |
Macio e silencioso em
qualquer regime, o motor carrega o sedã de 1.385 kg sem
dificuldade, apesar do ponto máximo de torque (26,3
kgf.m) apenas a 4.000 rpm. A marca divulga velocidade
máxima de 230 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 8,3
s, marcas muito boas. O câmbio automático convencional,
de quatro marchas -- sendo a última overdrive,
para viagens em menor rotação -- e sem seleção de
programa de funcionamento, não compromete a agilidade e
opera suavemente. A rigor, apenas o acelerador poderia
ser um pouco mais leve. Longe de uma proposta esportiva, o Maxima revela comportamento dinâmico correto, mérito dos largos pneus de 205 mm e da suspensão traseira multibraço de conceito moderno. Mais importante para seu usuário típico é a capacidade de passar por irregularidades com robustez e integridade, sem ruídos anormais ou o risco de raspar a frente numa lombada-surpresa. Os freios são eficientes e a direção, mesmo sem o controle eletrônico presente na versão 30GV, alia conforto e respostas precisas. |
![]() |
Porta-malas não é dos maiores e traz estepe de uso temporário, uma falha. Mas portas, acabamento e nível de ruído transmitem qualidade |
As qualidades mecânicas
e de conforto do Maxima logo serão aliadas a um desenho moderno e que
não passará despercebido nas ruas, o que
deverá ter seu reflexo no preço. Além disso, as
unidades hoje disponíveis são da linha '98, o que pode
não agradar a todos. Se esses fatores não forem
fundamentais em sua compra, olhar com atenção para o
sedã japonês pode ser um belo negócio. Continua |
Avaliações - Página principal - e-mail
© Copyright 2000 - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados