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Opção pela sobriedade

Geração do Nissan Maxima que será substituída tem
perfil discreto, mas muitas virtudes mecânicas

Texto e fotos: Fabrício Samahá

Se o que você procura de um automóvel é espaço, conforto, desempenho e sobriedade, a um custo interessante, vale a pena correr às concessionárias Nissan. Está nas últimas unidades a geração do sedã Maxima não mais disponível no mercado internacional, enquanto se aguarda o desembarque de um modelo reformulado no Brasil. E o pacote é convidativo.

As linhas clássicas não chamam a atenção nas ruas, mas são de bom gosto. Versão 30G dispensa o aerofólio traseiro, que destoa do estilo
Por R$ 66.899 leva-se a versão 30G: um sedã grande, de 4,77 metros de comprimento, com duas bolsas infláveis, freios antitravamento (ABS), câmbio automático, suspensão traseira multibraço, os recursos de conveniência mais comuns e um saudável motor V6 de três litros, 24 válvulas e 192 cv. Nessa faixa de preço só se encontram modelos bem menos potentes, como o também japonês Toyota Camry 2.2 (131 cv, R$ 59.602), o coreano Hyundai Sonata (172 cv, R$ 64.950) e o norte-americano Chrysler Stratus LX V6 (161 cv, R$ 68.450).

O alvo da Nissan com esta versão menos equipada do Maxima é o mercado corporativo, empresas que disponibilizam carros para diretores e gerentes. Externamente é quase igual ao 30GV, o mais luxuoso: faltam apenas os faróis de neblina e o aerofólio sobre o porta-malas. As linhas do sedã lançado em 1994 são clássicas, embora ainda imponentes, e não chamam a atenção nas ruas. A traseira baixa tem como vantagem proporcionar boa visibilidade para trás.

Versão 30GV concentra as inovações técnicas do Maxima, como amortecedores de controle eletrônico -- mas o preço salta para R$ 88.107
Há detalhes de bom gosto, como a grade cromada similar a de modelos britânicos, e outros de grande utilidade, tais como as "luzes de curva" nos extremos inferiores do pára-choque dianteiro, que se acendem quando se ligam faróis e luzes de direção em simultâneo.

Do ruído das portas se fechando à aparência e tato dos plásticos, o Maxima revela grande qualidade de construção. Examinam-se os detalhes e as boas surpresas aparecem: dois hodômetros parciais, marcador de combustível sempre ligado (permite saber-se a situação do tanque logo ao entrar no automóvel), uma prática gaveta à frente do câmbio, diversos porta-objetos abertos e fechados. Nem o pára-brisa degradê foi esquecido, sendo de tom claro para não prejudicar a visão de semáforos mais altos. Console e portas trazem revestimento imitando madeira, enquanto bancos e volante são forrados em couro.

Um dos vários detalhes que cativam: luzes nos cantos inferiores do pára-choque dianteiro, para iluminar curvas, esquinas e sinalizar mudanças de direção à noite

Regulável em altura e inclinação do assento, o banco do motorista permite encontrar boa posição. O volante possui ajuste em altura apenas. No compartimento traseiro há amplo espaço para as pernas e regular para a cabeça, mas o conforto do passageiro central deixa bastante a desejar -- e não possui cinto de três pontos. Os encostos de cabeça deveriam ser mais altos ou possuir regulagem, pois sua atuação fica limitada em caso de colisão por trás. Pelo apoio de braço central se tem acesso ao bom porta-malas, de 440 litros. Continua

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