Pouco luxo, mas funcionalidade e acabamento bem-feito, são características de ambos os interiores. Tons claros predominam, uma vantagem em climas quentes que muitos brasileiros ainda não aprenderam a desfrutar -- até o Civic nacional adotou revestimentos mais escuros que o antigo importado. Dentro do Protegé, nota-se o maior espaço e o desenho mais moderno do painel e comandos. Alguns deles no Corolla parecem ter saído de uma máquina do tempo, como os de ventilação, o da luz dos instrumentos, as alças de teto e o alojamento quase improvisado do sistema de áudio. |
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Melhor posição de dirigir no Mazda, que ainda oferece controle de velocidade e toca-CD -- mas legibilidade do equipamento precisa melhorar |
Só o motorista do Mazda
dispõe de duplo ajuste de altura do assento (simples no
Toyota, ambos com roldana) e bom apoio para o pé
esquerdo, mas nos dois há volante regulável e correto
apoio lombar. No Corolla o pedal de freio fica alto,
próximo do banco, o que cansa no tráfego urbano. Os
dois recorrem ao reclinador do banco por alavanca, mais
comum no Japão, que dificulta o acerto por não ser
contínuo, e oferecem apoio de braço central com
porta-objetos. O espaço para pequenos itens é farto e o
nacional inclui um para a carteira à esquerda do
volante. As duas marcas oferecem itens de conveniência como controles elétricos dos quatro vidros (com função um-toque para o motorista, só na descida no Mazda e em ambas as direções no Toyota, este com proteção antiesmagamento) e retrovisores, interruptor de trava central das portas, porta-copos escamoteável e abertura interna do porta-malas e da tampa do bocal de abastecimento, além de ótimos volantes de quatro raios. Mas ficam devendo controle remoto para abertura das portas e alarme antifurto, muito importantes para a segurança nos dias atuais. Um aspecto a ser revisto pelos fabricantes. |
Atmosfera interna do Toyota agrada, mas alguns comandos são arcaicos e o pedal de freio poderia não ser tão alto; bom espaço para objetos | ![]() |
O Protegé segue a escola norte-americana: controle automático de velocidade, opcional, e sinetas de alerta -- às vezes incômodas -- para atos diversos, como abrir a porta com a chave no contato, deixar as luzes acesas ou não atar o cinto. A um giro da chave só a porta do motorista se abre, prevenindo a entrada de alguém indesejado pelo outro lado. Como no rival, há indicador de portas mal fechadas no painel. Os instrumentos se eqüivalem, o Corolla mantendo o marcador de combustível sempre ligado (uma conveniência saber quanto há logo ao entrar no veículo), mas empregando superados hodômetros não-digitais. A Toyota deveria providenciar limpador de pára-brisa com função uma-varrida e sincronizado ao lavador, bem como banco traseiro rebatível -- nem acesso ao porta-malas foi previsto. Também faltam em ambos temporizador da luz de cortesia, faixa degradê no pára-brisa, melhor iluminação interna e luzes de neblina na traseira e de direção nas laterais. Mas possuem terceira luz de freio. |
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Passageiros
do Protegé (esquerda) dispõem de mais espaço, mas só
de dois apoios Só no Mazda há espelho também no pára-sol esquerdo e toca-CD, com qualidade de áudio bastante superior ao toca-fitas do outro. Seu mostrador, no entanto, é difícil de ler durante o dia. Ambos têm o extintor montado sob o banco do passageiro, não a posição mais acessível em emergência, e o Mazda peca pelos avisos diversos em inglês e francês, faltando nosso idioma. Decepcionante mesmo, nos dois, é ouvir a buzina monotonal, que no modelo importado lembra a de um Fusca... Mais longo entre os eixos,
pouco mais largo e mais alto, o Protegé leva vantagem
consistente em espaço interno, sobretudo para pernas e
cabeças de quem viaja atrás. Corolla, contudo, oferece
melhor posição para eventual quinto passageiro, um
tanto alto no concorrente, e porta-malas mais espaçoso:
406 contra 368 litros. Continua |
Equipamentos de série e opcionais |
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Convenções: S = de série; O = opcional; ND = não disponível; NA = não-aplicável; E / D = esquerdo / direito; D / T = dianteiro / traseiro |
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