A Renault quer mercado E vai conseguir: o novo Clio é
moderno, |
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Projeto moderno (foi lançado em fevereiro de 1998 na Europa), motores eficientes de 1 e 1,6 litro, bolsas infláveis de série em todas as versões e preço bastante competitivo são as armas com que a Renault, instalada no Brasil como fabricante há apenas um ano, quer dobrar suas vendas no Brasil de 1999 para 2000. Seu trunfo é o novo Clio, segunda geração do pequeno introduzido em 1990 e que desde 1996 vinha da Argentina. O novo Clio é um reprojeto completo e não mera reestilização disfarçada de "nova geração", como outra marca apregoou recentemente (saiba mais). Embora mantenha o entre-eixos do antigo, 2,472 metros -- como ocorreu do Tempra para o Marea --, a carroceria é 100% nova e até as suspensões foram refeitas. |
Versão RN será a mais vendida, pois reúne bom acabamento a duas opções de motores: 1 e 1,6 litro, ambos de 8 válvulas |
Oferecido apenas com
cinco portas, tem versões RL (apenas 1-litro), RN (1 e
1,6-litro) e RT (só 1,6-litro), ambos os motores com 8
válvulas. As versões 16V, de motor nacional, surgirão
em meados do ano (saiba mais). Os preços vão de interessantes R$
14.990 (RL) a R$ 25.300 (RT), passando por R$ 16.800 do
RN 1-litro e R$ 20.600 do RN 1,6. Estes R$ 3.800 de
diferença incluem direção assistida, de série nas
versões de motor maior. Produzido na planta de São José dos Pinhais, PR, de onde já vinha a Scénic, o novo Clio nasce com índice de nacionalização de 70%, devendo chegar a 85% quando adotar motores brasileiros. A meta dos franceses é produzir 32.000 unidades em 2000, pouco menos que os 35.000 carros de toda a linha Renault vendidos neste ano. A marca quer subir este número para 80.000, abocanhando 5% do mercado. Suas linhas têm grande personalidade, em particular pela acentuada curvatura do vidro traseiro, inspirada no conceito Ludo. A frente alegre, com faróis grandes (que não recorrem à tecnologia de superfície complexa, ao contrário do Gol, Ka e Fiesta), lembra outro conceito, o Argos, e guarda semelhança com o anterior. As colunas posteriores bem largas transmitem robustez. O pára-choque dianteiro foi modificado para o Brasil e os pára-lamas são de plástico, a exemplo da Scénic. |
Traseira bojuda, com vidro fortemente curvo no topo, é o aspecto de maior personalidade do estilo do Clio |
Lanternas traseiras triangulares e rodas de 14 pol em toda a linha acrescentam ao estilo. As portas de trás abrem-se em quase 90 graus. No entanto, o coeficiente aerodinâmico, Cx, piorou na nova geração (0,35 ante 0,32) e o porta-malas diminuiu 10 litros, ficando com 255. O estepe agora fica sob o assoalho, internamente -- mais fácil de calibrar que o antigo externo, mas exigindo remoção da bagagem para o uso. Outra mudança é na abertura do capô: antes era para a frente, como quase não se vê mais. A versão RL, que responde por 15% da produção, é bastante despojada: painéis de porta totalmente em plástico, teto sem nenhuma alça de apoio e vidro traseiro sem desembaçador ou limpador. Fica fácil entender a conta da Renault para compensar o custo das bolsas infláveis. Como detalhes positivos, hodômetro e relógio digitais, aquecimento de série, extintor bem localizado (sob o banco do motorista), espelhos em ambos os pára-sóis e encostos de cabeça traseiros. O único opcional é o ar-condicionado. Continua |
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