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Família que viaja unida...


...tem na Grand Caravan LE uma das melhores opções do mercado, apesar do preço

Texto e fotos: Fabrício Samahá

Desde que Nissan (no Japão), Renault (na França) e Chrysler (nos EUA), lançaram suas pioneiras minivans Prairie, Espace e Caravan, entre 1982 e 1984, mais de 17 milhões desses práticos veículos já foram vendidos mundo afora. Os europeus os utilizam para viagens com a família; os americanos, também para o dia-a-dia (seus espaços urbanos o permitem). E os brasileiros? Bem, os brasileiros gostam mesmo é de um trepidante utilitário-esporte e poucos já descobriram o que uma minivan pode fazer.

Amplas janelas escondem as colunas, um recurso para camuflar as grandes dimensões: mais de 5 metros de comprimento, 1,8 metro de altura
Para avaliar esse potencial, o Best Cars Web Site avaliou nada menos que a melhor minivan do mercado na opinião dos leitores, que atribuíram o título, na recente II Eleição dos Melhores Carros, à Chrysler Grand Caravan. Das versões oferecidas no Brasil (LE de 3,3 litros, com 158 cv, e LX de 3,8 litros, 180 cv e tração integral, além da Caravan SE, de chassi mais curto, quatro cilindros, 2,4 litros e 149 cv), a única disponível para análise foi a primeira, de preço intermediário: R$ 102.150.

Suas dimensões mais que generosas -- cinco metros de comprimento, quase dois de largura e 1,8 metro de altura -- abrigam um compartimento de passageiros imenso, concebido para sete adultos com espaço de sobra. Mesmo no último banco se têm boas acomodações e conforto para viagens longas. Como toda minivan, prima pela versatilidade de uso, com múltiplas posições e combinações de assentos, além de diversos porta-objetos.

Bancos dianteiros oferecem conforto e ajuste elétrico no do motorista. Sob o do
passageiro, um amplo porta-objetos com chave. Há lugar para oito copos no interior!

Por fora, embora imponente, ela não chega a seduzir. As linhas arredondadas, já refeitas nos EUA (saiba mais sobre a nova geração), ainda agradam e conseguem equilíbrio, apesar do tamanho. Destaque para os vidros laterais, que ocultam as colunas e mascaram sua altura. A grade em quatro segmentos é a da versão Dodge e parece estranha num modelo aqui vendido como Chrysler.

Acessam-se os dois bancos centrais (individuais) e o traseiro (inteiriço) por duas portas corrediças, inovação da marca. Todos eles podem ser reclinados e removidos -- a Chrysler adota um sistema com rodas, de desengate prático --, e os centrais ainda se tornam mesinhas. Há encostos de cabeça para todos, de braço para os ocupantes da frente e do centro, e cintos de três pontos para seis pessoas. Crianças trafegam facilmente entre as três filas de assentos e o acesso à traseira, com o rebatimento dos bancos centrais, ainda é melhor que o de qualquer automóvel de duas portas.

As linhas já mudaram nos EUA, mas a Grand Caravan permanece atual e harmoniosa. O modelo importado para o Brasil vem da Áustria

O revestimento é em couro, com as laterais e parte posterior dos bancos em nobuck, que parece camurça. Console e portas recebem apliques imitando madeira, de bom gosto. Há 10 luzes de cortesia e leitura no interior (algumas delas verdadeiros faróis, como as do porta-malas) e 11 difusores de ventilação, dos quais quatro no teto e dois nas portas dianteiras, dirigidos para trás. O ar-condicionado não possui controle automático de temperatura, mas permite ajuste diverso entre o lado esquerdo e o direito, importante num carro com área envidraçada tão ampla.

E os porta-objetos? Há um no console, outro amplo e fechado a chave sob o assento dianteiro direito, e alguns menores pela traseira. Sem falar nos espaços para óculos e controle remoto de garagem, no console de teto, e nos oito porta-copos, quatro deles escamoteáveis -- ou seja, mais que o número de ocupantes. A surpresa é a ausência de bolsas porta-revistas nos encostos. Continua

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