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Com isso, a perua 307 oferece modularidade típica de uma minivan -- e tem até mesinhas "de avião" nos encostos dianteiros. Com os cinco lugares em uso, o espaço de bagagem é de 520 litros, podendo passar a 559 l ao avançar os bancos traseiros (com prejuízo, claro, ao espaço para pernas) e a 1.539 l com sua remoção. O compartimento possui rede para reter objetos e uma cobertura auto-enrolável. Embora a posição de dirigir da linha 307 seja das mais altas entre os carros do segmento, o que para muitos é uma vantagem, os que preferem se sentar mais baixos também obtêm boa acomodação.

Clique para ampliar a imagem Inédito no Brasil é o teto com ampla área envidraçada, porém fixo; embora retenha 88% do calor solar, a luminosidade às vezes incomoda -- usa-se então o forro de controle elétrico

Interessante recurso da perua é o teto de vidro, que cobre a área de todos os bancos. Não se trata de um teto solar convencional, pois é fixo: pode-se apenas abrir e fechar o forro, ao toque de um comando elétrico no console, em operação que leva 11 segundos. A Peugeot alega que o tratamento do vidro, que é duplo, retém 88% da incidência de calor: de fato, dirigida sob sol intenso, a 307 SW não incomodou pelo calor interno, mas apenas pela luminosidade do sol em certos ângulos.

A nova Peugeot chega em acabamento único, sem designação, com equipamentos similares ao do 307 Passion, a não ser pelo revestimento dos bancos (apenas em preto, um ponto negativo a nosso ver, pois o hatch oferece um agradável tom claro) e do painel (sem simulação de madeira). O preço assusta um pouco, R$ 54.550, mas se torna adequado diante dos equipamentos de série.

A foto, do modelo vendido na Europa, mostra como um dos bancos pode ser montado em terceira fileira, mas no Brasil a SW não vem de série com sete lugares e o revestimento dos bancos é preto Clique para ampliar a imagem

A lista inclui direção assistida, ar-condicionado com controle automático, bolsas infláveis frontais, controle elétrico dos vidros, travas e retrovisores, rádio/toca-CDs com controle junto ao volante, ajuste deste em altura e profundidade, comando das portas a distância, rodas de alumínio, cinco encostos de cabeça, pára-brisa com alta reflexão térmica, dois apoios de braço dianteiros e computador de bordo. Os únicos opcionais são o pacote Visibilidade (composto de faróis de neblina, acionamento automático dos faróis e do limpador de pára-brisa e retrovisor interno fotocrômico), o sensor auxiliar de estacionamento e as bolsas infláveis laterais e de cabeça.

Mais desempenho   Novidade importante da SW é o motor de 2,0 litros e 16 válvulas, o mesmo do Citroën C5, há muito esperado no 307 hatch mas só agora disponível nele (leia avaliação). Com 138 cv e 19,4 m.kgf de torque bem distribuídos, lida bem com o elevado peso da perua. Na avaliação do BCWS pela região de Campinas, SP, seu desempenho foi muito satisfatório, desfazendo qualquer impressão negativa que o 1,6 de 110 cv tenha causado no já pesado 307 hatch. Continua

Clique para ampliar a imagem Igual ao do 307 Rallye, o painel tem acabamento que simula alumínio; computador de bordo, ar-condicionado automático e toca-CDs com comandos junto ao volante são de série
Toyota também aposta nas peruas
Felizmente, algumas marcas perceberam que nem todo comprador de peruas gostaria de migrar para as minivans. Depois da aposta da Peugeot, a Toyota passa a produzir no Brasil, no próximo ano, a Corolla Fielder, que promete uma boa briga com os monovolumes. Outra que pode chegar em breve é a Fiat Stilo MultiWagon, mas não se sabe se feita aqui ou importada. O BCWS apóia a decisão destas marcas, uma demonstração de respeito ao consumidor, e incentiva que outras façam o mesmo. Como a Renault, que está lançando uma nova Mégane (saiba mais), ou a Ford, que desde 1998 tem na Europa uma perua Focus, mas deixou seus consumidores fiéis -- alguns herdados da velha Belina -- sem opção na marca ao descontinuar a Escort SW.

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