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A Peugeot manteve a mesma medida de pneus (apenas descartando a opção de 16 pol, antes prevista), mas levantou o veículo em nada menos que três centímetros, logo visível pela maior distância entre rodas e arcos dos pára-lamas. Houve também recalibração de molas e amortecedores -- estes passam a ter batente hidráulico na distensão, imprescindível no Brasil devido às lombadas, nas quais se comporta muito bem.

A posição de dirigir elevada lembra a de uma minivan. O painel é agradável e funcional, com detalhes que imitam madeira e computador de bordo, mas este deveria indicar o consumo em km/l Clique para ampliar a imagem

Chega a surpreender para um carro importado do grupo PSA (Peugeot-Citroën), já que até os nacionais 206 e Picasso ficam devendo o recurso. Quanto à estabilidade, o resultado foi bom: o 307 continua a apresentar comportamento correto e previsível em uso mais vigoroso. A maior dureza ao rodar (que não chega a incomodar) é resultado também de pneus Dunlop ou Continental reforçados, para fazer frente a nosso mundialmente famoso piso esburacado.

O 307 renova a oferta da Peugeot no segmento dos médio-pequenos, antes representada pelo 306 argentino -- e faz isso como maior hatchback da categoria, com comprimento de 4,2 metros e entreeixos de 2,608 m. A altura é de 1,54 metro, 14 cm mais que o Xsara. As pretensões da marca francesa estão longe ser tímidas, já que a previsão é vender 400 unidades por mês e abocanhar 5% do segmento.

Atributos não lhe faltam para isso, dentre eles o estilo marcante e o espaço interno, certamente o que o ajudou a merecer o cobiçado título de Carro do Ano de 2002 na Europa. Foram confirmadas as três versões -- Soleil, Passion e Rallye. Na primeira ar-condicionado é opcional, medida inesperada diante da clara e irreversível escolha do consumidor brasileiro pelo equipamento. Mas a fábrica garante que 90% dos Soleils virão de fábrica com ele.

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O raio X dos motores 1,6 (acima) de 110 cv e 2,0 de 135 cv, que chega no fim do ano

O Soleil básico sai por R$ 35.590, subindo para R$ 39.170 se dotado do pacote que inclui ar-condicionado (com tubulação para o porta-luvas), pintura metálica e pára-brisa térmico (que não traz faixa degradê). Sistema antitravamento de freios (ABS) de quinta geração, com distribuição eletrônica da força de frenagem (EBD), é de série nas três versões.

O Passion começa em R$ 41 mil e chega a R$ 42.170 com acendimento automático de faróis e painel de instrumentos, limpador de pára-brisa com sensor de chuva e faróis de neblina (Pacote Visibilidade), mais pintura metálica. O Rallye tem opção de bolsas infláveis laterais e superiores -- o Pacote Segurança --, não disponíveis para as outras versões.
Continua

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