Na linha de utilitários pesados, o Chevrolet Tahoe, o GMC Yukon (abaixo) e o Cadillac Escalade compartilham o sistema híbrido com dois motores elétricos, baterias de 300 volts abaixo do banco central (são três filas de assentos) e motor V8 a gasolina de 6,0 litros, em um total de 332 cv. O sistema, da parceria com a Mercedes-Benz e a BMW, pode ativar apenas os motores elétricos, como no trânsito lento, ou colocá-los para ajudar no desempenho do V8. Com redução de peso que compensa a massa adicional do sistema híbrido, os utilitários consomem em média 25% menos gasolina que as versões convencionais: 8,9 km/l no ciclo urbano e 9,3 no rodoviário, nada mal para seu porte.

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Neste último trimestre a GM começa as vendas dos picapes Chevrolet Silverado e GMC Sierra com idêntico sistema. Houve tentativa anterior de oferecer versões híbridas, entre 2004 e 2006, mas o sistema trazia economia modesta (de 10% a 15%) e teve baixa aceitação, o que a empresa espera reverter com a nova geração.

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Em 2010 chega ao mercado americano o Chevrolet Volt (acima), revelado como conceito no Salão de Detroit do ano passado. Ao contrário dos híbridos, neste sistema — chamado de E-Flex pela GM — o motor flexível (pode usar gasolina ou E85, isto é, álcool a 85%) serve apenas para carregar as baterias caso necessário para chegar ao destino. Nessa condição o motor funciona em rotação constante e não movimenta o carro, o que cabe ao elétrico.

Com a recarga normal das baterias de íon de lítio, que leva oito horas em tomada de 110 volts, o Volt tem autonomia de 60 km. Assim, em percursos urbanos é possível rodar sempre com o motor a combustão desligado. O projeto prevê alternativas ao propulsor flexível, como pilha a combustível ou um motor a diesel ou biodiesel. Outro conceito da corporação é o picape GMC Denali XT (abaixo) do último Salão de Detroit. Com motor elétrico e um V8 de 4,9 litros e 326 cv que roda com gasolina ou E85, pode também funcionar só com eletricidade.

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Honda   O Fit híbrido está em preparo, o Insight e o Accord Hybrid deixaram de ser produzidos. Portanto, a Honda vende hoje um só modelo com essa tecnologia: o Civic Hybrid, com carroceria de quatro portas igual à do brasileiro. Ele usa um compacto motor elétrico de 20 cv como auxílio ao de 1,35 litro a gasolina, que é similar ao do Fit nacional, mas dotado de comando de válvulas variável i-VTEC e 95 cv. A potência total de 110 cv (não corresponde à soma dos motores pois eles não atingem sua maior potência ao mesmo tempo) é menor que a do 1,8 a gasolina (140 cv), mas permite boa aceleração: de 0 a 96 km/h em 11 segundos. E o consumo é muito baixo: 17 km/l na cidade e 19 na estrada.

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ItalDesign   Nem o estúdio de estilo de Giorgetto Giugiaro escapou da tendência. No Salão de Genebra, em março passado, apresentou o Quaranta (acima), carro-conceito esportivo para três adultos e uma criança. Sem mais dados técnicos, o estúdio informa que a propulsão híbrida o leva de 0 a 100 km/h em quatro segundos e à velocidade máxima de 250 km/h.

Lexus   Divisão de luxo da Toyota, a marca dispõe de dois sedãs e um utilitário esporte com tecnologia híbrida. Como ocorre no Prius, o motor elétrico é bastante potente para que o carro possa ter bom desempenho apenas com ele em ação. O sedã GS 450h usa motor elétrico de 197 cv associado ao V6 a gasolina de 3,5 litros e 208 cv. O resultado: potência combinada de 339 cv transmitida às rodas traseiras depois de passar pelo câmbio CVT. Bastam 5,2 segundos para arrancar de 0 a 96 km/h e a velocidade máxima é de 210 km/h. O consumo não é dos mais baixos, 9,3 e 10,6 km/l (cidade/estrada), mas o GS recebe no estado da Califórnia a classificação SULEV, veículo com emissões super ultra-baixas.

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Conter as emissões foi também um objetivo no LS 600h L, o grande sedã vendido a partir de 104 mil dólares (nos EUA) que compete com Mercedes-Benz Classe S e BMW Série 7. De acordo com a Lexus, ele polui 70% menos que o mais "limpo" dos concorrentes de motor V8. E mais: ao somar um motor elétrico ao V8 de 5,0 litros a gasolina, o LS obtém 430 cv, contra 388 cv do Mercedes de 5,5 litros, por exemplo. Tudo isso com consumo urbano de 8,5 km/l e rodoviário de 9,3 km/l.

No utilitário RX 400h (acima), o motor V6 a gasolina de 3,3 litros e 208 cv está combinado a um elétrico para cada roda dianteira (com total de 167 cv) e, na versão de tração integral, outro de 68 cv para ambas as rodas traseiras. Com baterias que somam 650 volts e potência combinada de 268 cv, ele acelera de 0 a 96 km/h em apenas 7,3 segundos e não consome muito: 11,9 km/l na cidade e 10,6 na estrada. Como o Prius, pode rodar só com eletricidade em condições de baixa solicitação. Continua

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