Mercedes-Benz   O S 400 Hybrid, apresentado como carro-conceito no Salão de Frankfurt do ano passado, chega em breve às ruas européias. O grande sedã combina um motor V6 a gasolina de 279 cv a um elétrico, montado entre o primeiro motor e a transmissão, com 20 cv. A associação permite recursos como desligar e religar automaticamente o motor a gasolina em paradas no trânsito, sem intervenção do motorista e mantendo o ar-condicionado ligado. As baterias são de íon de lítio e o desempenho é muito bom: 0-100 km/h em 7,2 segundos e máxima de 250 km/h.

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O utilitário esporte compacto GLK também já apareceu em versão híbrida — a Bluetec Hybrid — como conceito. O turbodiesel de quatro cilindros e 2,2 litros, somado ao motor elétrico, fornece 224 cv e permite consumo médio de 17 km/l. As emissões são, segundo a Mercedes, as mais baixas entre os utilitários atuais. Para um pouco mais adiante, a Mercedes trabalha no motor Diesotto, que combina características do ciclo Diesel e do ciclo Otto (a gasolina). No conceito F 700 (acima), um sedã de mais de cinco metros de comprimento, um compacto quatro-cilindros de 1,8 litro com turbo e 238 cv, somado a um elétrico de 20 cv, é o bastante para levar todo seu peso de 0 a 100 km/h em 7,5 segundos com consumo médio de 22,5 km/l.

Nissan   Esta empresa japonesa obteve licença da Toyota para usar, no sedã médio Altima, o mesmo sistema híbrido da concorrente. O motor de quatro cilindros e 2,5 litros, somado ao elétrico, produz 198 cv e o leva de 0 a 96 km/h em nove segundos. O consumo é de 14,8 km/l na cidade e 14 na estrada.

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Opel   O braço alemão da GM tem trabalhado no sistema E-Flex do Volt. Sua versão foi aplicada ao conceito Flextreme (acima), monovolume mostrado no ano passado no Salão de Frankfurt. A intenção é mover o carro apenas com motor elétrico, mas dispor de uma fonte de energia para recarregar as baterias de íon de lítio. No Flextreme essa fonte é um compacto motor a diesel de quatro cilindros e 1,3 litro. A Opel desenvolveu também um Corsa híbrido, em que o motor elétrico ajuda o turbodiesel de 75 cv nas acelerações. Seu consumo médio é de 26,6 km/l.

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Porsche   A empresa prepara dois modelos híbridos para 2009: uma versão do Cayenne (acima) e o Panamera, sedã de quatro portas ainda a ser apresentado. O Cayenne já foi mostrado em versões conceituais com essa tecnologia, em 2005 e 2007. A mais recente, com sistema igual ao do Audi Q7, associa um motor elétrico de 50 cv ao V6 a gasolina de 3,6 litros, cujo consumo é reduzido em média em 30%.

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PSA Peugeot Citroën   Os franceses apostam na soma do diesel à eletricidade, pois aquele combustível já resulta em grande redução de consumo e emissões comparado à gasolina, apesar do custo adicional do motor. O novo Peugeot 308 (acima) já ganhou versão híbrida conceitual, a Hybride HDi, cujas vendas estão previstas só para 2010. O motor elétrico de 22 cv combina-se ao turbodiesel de 1,6 litro e 110 cv. Com isso, o 308 promete rodar 63% mais por litro e emitir 38% menos CO² que a versão turbodiesel disponível hoje. O elétrico funciona sozinho em baixas velocidades, soma-se ao diesel quando maior potência é solicitada e desliga-se (deixando só o motor a combustão) em uso constante a alta velocidade.

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Outra proposta do grupo, o despojado conceito Citroën C-Cactus (acima), combina um diesel de 70 cv ao elétrico. Na outra ponta da linha, o C5 Airscape — belo conversível que antecipou, no ano passado, as formas da segunda geração do sedã C5 — associou a eletricidade a um V6 turbodiesel de 2,7 litros e 208 cv, capaz de rodar com biodiesel. O carro podia usar só o elétrico, em baixa velocidade, ou somá-lo ao V6 para ganhar potência.

Toyota  O fabricante do Prius oferece essa tecnologia em mais dois modelos, que derivam de veículos comuns a gasolina. No sedã Camry o motor de quatro cilindros e 2,4 litros a gasolina, com 147 cv, vem associado a um elétrico de 45 cv, que consome energia de baterias de hidreto metálico de níquel com 244 volts no total. Com caixa CVT, acelera de 0 a 96 km/h em nove segundos e tem consumo médio de 14,5 km/l tanto no ciclo urbano quanto no rodoviário. Já o utilitário esporte Highlander tem mecânica igual à do Lexus RX 400h, do qual é uma variação mais simples e barata.

Naturalmente, a pioneira marca japonesa não pára por aqui. Já apresentou diversos conceitos híbridos, como o 1/X do último Salão de Tóquio. Com quatro lugares e peso muito baixo, 420 kg, usa estrutura de plástico reforçado com fibra de carbono e um pequeno motor de 500 cm³ flexível em combustível, que se soma a um elétrico.

Volkswagen   O Golf TDI Hybrid, conceito do último Salão de Genebra, alia um turbodiesel de três cilindros, 1,2 litro e 74 cv a um elétrico de 26 cv. A caixa manual automatizada DSG de sete marchas contribui para a economia, segundo a VW: o consumo médio anunciado é de 29 km/l.

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Volvo   O hatch médio C30 apareceu em versão elétrica (acima), ainda um estudo. Como no Volt da GM, o motor (a diesel) destina-se só a carregar as baterias para longos percursos em que não se possa recorrer a uma tomada.

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