Difícil solução
Se o leitor não se informou antes (o
BCWS sempre traz essa informação em suas avaliações) e comprou um carro com câmbio curto demais, o que pode ser feito?
O ideal é fazer um estudo das relações ideais, que podem levar à substituição de engrenagens da caixa de câmbio, do par final (diferencial) ou de ambos os itens. Nem sempre se consegue chegar ao melhor resultado trabalhando apenas em um deles: o carro pode ficar longo demais em primeira marcha, por exemplo, com prejuízo à capacidade de saída em rampa e às arrancadas mais vigorosas.
Prejudica-se a "sensação de lançamento", launch feel em inglês, aquele empurrão inicial nas costas obtido sem muito esforço. Consultar um especialista é recomendável.
Por se tratar de substituições onerosas, e por afetar a garantia do veículo caso sejam detectadas pelo fabricante, poucos se encorajam a fazê-las. Alguns trocam os pneus por outros de maior diâmetro. Por exemplo, os de Golf (195/65-15) no Polo 1,6 (que vem com 185/60-14), supondo espaço suficiente nas caixas de roda, resultariam em relações 10% mais longas ao final, o que parece interessante. Mas, como ensina o
Consultório Técnico do BCWS, isso afeta a geometria de direção, a leitura do velocímetro e do hodômetro, além de deixar o carro mais alto em relação ao solo, afetando a estabilidade.
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