Para 1986, uma discreta tomada de ar no topo do capô reforçava a aparência esportiva do Turbo. Um ano depois a luz de ré passava do pára-choque para o conjunto das lanternas. Em 1988 o Turbo dava lugar ao XT6 (Alcyone VX no Japão), que na versão de tração dianteira só podia ter caixa automática. Seu propulsor de seis cilindros e 2.672 cm³, também boxer, entregava 145 cv e 21,5 m.kgf. Outra novidade do Alcyone VX era a direção assistida que, como a suspensão, contava com controle eletrônico. No Japão ele sempre adotava tração integral. |
O Alcyone SVX, sucessor do XT: carroceria mais moderna e arredondada, motor de seis cilindros e 3,3 litros, tração integral de série |
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Nos EUA, em 1991, só o XT6 era oferecido. Já era um sinal do que
viria na linha do ano seguinte, quando a Subaru lançou o Alcyone SVX
— a sigla servia como nome completo em mercados fora do Japão. Sem
igual, o estilo chamava atenção pelas colunas e teto negros e a
abertura parcial das janelas, apenas numa área demarcada por frisos,
mais próxima às maçanetas, como no
DeLorean DMC-12. O
objetivo era manter fixa a região que, se aberta, traria maior
turbulência à passagem de ar. O autor da obra? Ninguém menos que o
italiano Giorgetto Giugiaro, da ItalDesign, o mesmo que desenhara o
DeLorean. |
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As janelas eram destaque de estilo: a linha preta, visível na foto, separava a parte superior fixa da inferior descendente, um meio de reduzir a turbulência do ar |
Se
a maior ousadia da geração anterior estava no painel, o da nova
primava pela praticidade, acabamento e discrição. Com o SVX, a
Subaru buscou mesmo explorar um aspecto mais sofisticado. Como
motorização havia só uma opção, o boxer de seis cilindros e 3.317
cm³, com duplo comando nos cabeçotes, injeção de combustível
multiponto e quatro válvulas por cilindro. Com 230 cv e 31,5 m.kgf,
era uma variação do propulsor de quatro cilindros usado no Legacy e
no Impreza da época. Diferente do modelo anterior, que se destacava
pelas opções, só havia câmbio automático de quatro marchas e tração
nas quatro rodas. |
Apesar do peso expressivo, os 230 cv davam bom desempenho ao SVX, que teve dois sistemas de tração para os diferentes mercados em que foi vendido |
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A
imprensa cobriu o Alcyone de elogios, em especial pelo desempenho, a
direção e a estabilidade, auxiliada pelo baixo centro de gravidade
do motor boxer. Apesar de seus 1.625 kg, o cupê acelerava de 0 a 96
km/h em 7,3 segundos e chegava a 248 km/h, velocidade que seria
controlada eletronicamente para 230 km/h de 1994 em diante. Para
atrair a parte do público que desconsiderava a compra do modelo por
seu preço elevado, a Subaru lançou uma versão de tração dianteira
naquele ano, mas as vendas não reagiram. Até o fim da produção em
1997, foram vendidos 39.257 exemplares do Alcyone SVX. |
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