Para 1950, a grande estréia era a da caixa automática Powerglide, de apenas duas marchas, a primeira em um carro da faixa de preço dos Chevrolets. Embalada pela publicidade que apregoava "um fluxo suave de potência do zero à velocidade de cruzeiro", a caixa vinha associada a um motor com maiores cilindrada e potência: o Stovebolt de 235 pol³ (3,85 litros) e 105 cv. Outro lançamento era o Bel Air (leia história), uma variação do acabamento DeLuxe com o formato cupê hardtop, que começava a fazer sucesso nos EUA. Já não havia mais a perua de madeira. |
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Sport Coupe e
sedã Styleline (em cima), sedã fastback Fleetline (embaixo) e conversível: parte da vasta linha 1952, que mantinha as linhas básicas de 1949 |
A
linha 1951 trazia pequenas mudanças de estilo, como a grade dotada
de luzes de posição nas extremidades e as lanternas traseiras que
incluíam refletores. As versões DeLuxe vinham com saias nos
pára-lamas traseiros e apliques metálicos nos dianteiros e nas
portas. O novo painel, denominado Safety-Sight (visão segura),
trazia os mostradores em dois módulos circulares com lentes que
evitavam reflexos. |
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As séries 150, 210 (como no sedã ao lado) e Bel Air representavam a linha 1953, com carroceria toda nova, mais espaço e motor com maior potência |
Mudanças discretas também vinham nos modelos 1952, caso da grade com
"dentes" e luzes de posição maiores nos cantos. Os novos vidros
E-Z-Eye eram levemente escurecidos, para maior conforto térmico e da
visão. A carroceria fastback tornava-se restrita ao acabamento
DeLuxe com duas portas, mas a linha Styleline estava ainda mais
ampla, com quatro versões Special e seis DeLuxe. O cupê hardtop Bel
Air ganhava relevância e não demoraria a assumir a posição de modelo
independente na família Chevrolet. Os motores com Powerglide
recebiam afogador automático. |
Para 1954 as mudanças de estilo foram sutis, como se nota por este Club Coupe; o motor Stovebolt chegava a 125 cv com caixa automática |
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O
motor 235 passava a ser padrão na linha, mas os carros com
Powerglide continuavam a dispor de mais potência: 115 cv na versão
Blue Flame, com maior taxa de compressão,
ante 108 dos de caixa manual. A lubrificação por bomba de alta
pressão (usada pela
primeira vez em um Stovebolt) era mais
eficiente, os pistões vinham em alumínio e agora havia direção
assistida hidráulica como opcional, mas a custo elevado — o mesmo do
câmbio automático —, o que limitou seu sucesso inicial. Outra opção
interessante era o controle elétrico dos vidros dianteiros e dos
bancos, disponível para 210 e Bel Air. |
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