O pequeno Subaru usava câmbio manual de quatro marchas e suspensão independente nas quatro rodas, sendo a traseira por braços semi-arrastados — sistema evoluído, similar ao dos BMWs da época. Havia também o prático Hill Holder, recurso que facilitava partir em aclives. Bastava acionar a embreagem e pisar no freio uma vez, com o carro parado na subida, para que ele continuasse freado até que, liberando o pedal da esquerda, o motorista imprimisse aceleração. Não era preciso coordenar freio e acelerador ou recorrer ao freio de estacionamento. Por falar em freios, sua versão RX foi o primeiro carro japonês de grande produção a usar discos nas quatro rodas. |
O picape Brat, lançado em 1978 e que tinha outros nomes fora dos EUA, carregava 400 kg e ia longe com a tração integral de série |
A
família crescia em 1978 com a chegada de um pequeno picape com tração
4x4 de série, chamado de Brat (sigla para Bi-drive Recreational
All-terrain Transporter) nos EUA, Brumby na Austrália, Shifter no
Reino Unido e MV (Multipurpose Vehicle) em outros países europeus. O
modelo dos americanos vinha com bancos na caçamba, para se enquadrar
como veículo de passageiros e evitar os impostos locais (10 vezes mais
altos) para picapes importados. Sua capacidade de carga era modesta,
400 kg, mas tinha um ar jovial e esportivo, acentuado nos anos-modelo
posteriores com faixas, rodas especiais e acessórios. Até um duplo
teto solar foi oferecido: com ambos os lados basculados, parecia asas. |
O cupê hardtop de segunda geração mostrava linhas mais elegantes, que em 1983 ganhariam quatro faróis retangulares (foto de abertura da página anterior) |
Motores de maior cilindrada acompanhavam o crescimento do carro. No
Japão havia o de 1.298 cm³, com 68 cv, e o de 1.595 cm³, com 82 ou 94
cv. Nos EUA, esta potência era obtida com um inédito motor de 1.781
cm³ com comando de válvulas no cabeçote, turbo e injeção eletrônica,
havendo também versões de 68 e 82 cv com o 1,6-litro. Alguns Leones
ganhavam câmbio de cinco marchas. Ligeiras mudanças vinham em 1983:
grade, lanternas traseiras, quatro faróis nas versões superiores,
câmbio de cinco marchas ou automático. |
Linhas retas, amplos vidros e maiores dimensões deixavam o terceiro Leone mais atual e confortável; a versão GL-10 tinha painel digital e motor 1,8 turbo |
Os
motores de 1,6 e 1,8 litro eram mantidos, com pequena redução de
potência para conter as emissões. O 1,8 turbo vinha no Leone GL-10,
com sofisticado painel digital, computador de bordo, teto solar
elétrico e tração integral. Um ano depois surgia um sistema 4x4
permanente com diferencial central: não era mais preciso passar ao
modo 4x2 quando se trafegasse por pisos de boa aderência. Além disso,
fazia a distribuição variável de torque entre os eixos. |
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