A versão de cinco portas, que só existiu na América do Norte, tinha maior distância entre eixos; o motor de 1,6 litro de 70 cv tornava-se o único em 1978, com opção de câmbio automático

Estavam disponíveis no Chevette motores de 1,4 e 1,6 litro, com alimentação por um carburador de corpo simples e câmbio manual de quatro marchas. O primeiro fornecia potência de 52 cv e torque máximo de 9,7 m.kgf, e o segundo, 63 cv e 11,3 m.kgf. Para o 1,6 havia opção de caixa automática de três marchas, indispensável naquele mercado. A versão básica de acabamento podia receber dois pacotes de opcionais: Rallye, com itens esportivos, e Woody, em que as laterais da carroceria vinham revestidas com uma imitação de madeira, como em antigas peruas americanas. Outra opção era o Scooter, com apenas dois lugares, interior bastante despojado e pára-choques pintados de cinza em vez de cromados — um carro voltado ao transporte pessoal, nada mais.

Em 1978 vinham as primeiras alterações. Chegava a versão de cinco portas, uma exclusividade da América do Norte, com maior distância entre eixos para trazer algum conforto aos passageiros do banco traseiro. Esse assento agora podia equipar o Scooter, a custo adicional, e saíam de oferta o motor 1,4 e o pacote Woody. O 1,6 ganhava carburador de corpo duplo e passava a render 70 cv e 11,7 m.kgf, o que melhorava um pouco o tímido desempenho.

Com a nova frente, em 1979, o Chevette americano assumia um estilo bem diferente do brasileiro ou do Kadett alemão, além de passar a dispor de um motor Isuzu a diesel no ano seguinte

No ano seguinte, uma reestilização da frente substituía o capô que avançava até o pára-choque por um plano, com os faróis retangulares aplicados em uma grande grade preta. Esse desenho foi único no mundo e, ao contrário do que acontecia até então, deixava o Acadian (também renovado) bem diferente do Chevette. Mudanças na traseira ficavam para a linha 1980, com a tampa do compartimento de bagagem de linhas mais retas e lanternas maiores, envolvendo as extremidades da carroceria.

Um ano depois, a versão Pontiac passava a ser vendida também nos EUA, com a denominação T1000, a mesma traseira do Chevette e alguns detalhes para adicionar requinte, como molduras cromadas nas janelas. Outra novidade era um motor de 1,8 litro a diesel, fornecido pela japonesa Isuzu, com potência e torque bem modestos: 53 cv e 10 m.kgf. Em 1982 chegava o câmbio de cinco marchas, de série com motor a diesel e opcional para gasolina, e a caixa automática passava a ter bloqueio do conversor de torque para reduzir o consumo. Ainda, o Scooter podia vir com cinco portas.

O Acadian também era remodelado, mas a grade mais tradicional lhe dava aspecto próprio; em 1981 passava a ser vendido também nos EUA como Pontiac T1000

Novos retoques de estilo, na frente e na traseira, eram o destaque da linha 1983 do Chevette americano. Estreava o acabamento superior CS, com calotas integrais, pára-choques cromados e interior mais refinado, e o S, de certo apelo esportivo, com detalhes externos em vermelho. Os acabamentos cromados davam lugar a plásticos pretos nas versões básica e Scooter. Um ano depois saía de produção o básico e em 1985 o Scooter, um estreitamento da oferta que sinalizava o fim de carreira do modelo. De fato, sua última novidade foi a terceira luz de freio, adotada um ano depois como exigia a legislação. O modelo 1987, sem alterações, foi o último Chevette produzido nos EUA.

Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade