Tantas atrações fizeram do Monza 2+2 o Carro do Ano de 1975 da revista Motor Trend, repetindo a façanha do Vega em 1971. O modelo só teria tido mais destaque se não tivesse entrado na tradicional estratégica da GM de dividir um mesmo projeto entre várias divisões — se não todas elas. Os primos do Monza eram o Buick Skyhawk, o Oldsmobile Starfire e o Pontiac Sunbird, que adaptaram sua receita ao repertório estético de cada marca. Ainda assim, o Monza marcou presença nas pistas em provas da IMSA (International Motor Sports Association) Camel GT — o que renderia o pacote de equipamentos Mirage em 1977 — e de arrancada. |
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O cupê Towne seguia um estilo mais tradicional, com três volumes, pequenas janelas após as portas e parte do teto revestida em vinil |
Já
naquele ano a Chevrolet tratou de expandir a linha do modelo, lançando
a versão S e o Towne. Enquanto a primeira era só uma versão espartana
do hatch, o Towne era um cupê de três volumes com um desenho mais
tradicional. Todo distinto do Monza original, tinha o teto
parcialmente coberto de vinil, janelas laterais traseiras ao estilo
ópera e pára-choques metálicos bem salientes. Parecia um mini-Monte
Carlo. Mais de 136 mil unidades do Monza foram vendidas em 1975, único
ano do motor 5,7-litros para os californianos. |
O pacote Spyder incluía volante, instrumentos e amortecedores mais esportivos e podia ser combinado ao motor V8 de 5,0 litros e 145 cv |
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Na
linha 1977 o Monza Towne Sport ganhou a mesma frente do hatch, o que
lhe deu um estilo mais moderno e atraente. Em 1978, o hatch fazia o
caminho inverso e recebia a frente redesenhada e agora levemente
inclinada do Coupe básico (ex-Towne), como uma segunda opção de
entrada da linha. A traseira do hatch básico também imitava a do Coupe.
Lançando mão de outra estratégia discutível e confusa, a Chevrolet
ainda adaptou o Vega — agora chamado de hatchback S — e sua perua à linha
Monza de entrada. |
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Em 1979, a versão básica do hatch vinha com uma frente mais simples, de faróis circulares, e o motor de 2,5 litros que a GM brasileira usava no Opala |
A
linha 1980 seria a última do Monza americano. Já sem perua, o V8 e a
opção do câmbio de cinco marchas, ele dava sinais claros de aposentadoria
à vista. O Spyder ganhou novos adesivos decorativos no capô e
laterais. Havia as carrocerias 2+2 básica, 2+2 Sport e Coupe.
Curiosamente, foi o ano de maior vendagem do modelo, com mais de 169
mil unidades. Mas a GM decidiu não prolongar a vida de um projeto
básico com uma década de vida. |
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