No final do ano era apresentada a versão perua, muito elegante. Como atrativo trazia, acoplada ao assoalho traseiro, nas laterais, uma mesa dobrável em fórmica, ótima para acampamentos e piqueniques. Outra novidade era que a tampa traseira tinha vidro descendente. Seu ângulo de abertura era muito bom, para facilitar a entrada de grandes volumes. Como opcional podia receber bagageiro.

A perua da linha trazia uma útil mesa dobrável no compartimento de bagagem, além de ter o vidro traseiro descendente

No ano seguinte o motor do modelo 1500 estava mais potente: passava a 72 cv, para velocidade máxima de 145 km/h. E, visando principalmente ao mercado americano, era lançada a caixa automática Borg Warner de três marchas. Havia ainda uma versão especial da perua, que foi batizada de Canadá, para ser exportada para esse país cuja população de origem francesa é importante.

Em 1966 toda a linha trazia novidades atraentes. Os sedãs tinham a traseira alongada em 21 centímetros, aumentando o comprimento para 4,45 metros. Além de o volume do porta-malas, que já era bom, ter crescido, o perfil do carro estava mais interessante. Todos os modelos, que passavam a se chamar 1301 e 1501, dispunham de freios a disco dianteiros e os de maior potência ganhavam servo-freio. A frente de todos recebia uma leve reestilização.

Renomeados 1301 e 1501, os modelos 1966 ganhavam traseira mais longa, uma renovação da dianteira e freios a disco dianteiros em toda a linha

Por dentro o painel passava a ter desenho horizontal. Uma influência da Chrysler, que já detinha parte importante das ações da empresa, era o volante de três raios metálicos. Seus concorrentes eram os compatriotas Peugeot 404 e Renault 16, os alemães Opel Rekord, Taunus 17 M e Audi 1700, o italiano Fiat 1500 e o inglês Austin/MG 1100. A suspensão do Simca era muito robusta, assim como todo o conjunto mecânico. A estabilidade do veículo era boa; usava pneus 5,90-13, que podiam ter faixas brancas, e as rodas recebiam calotas cromadas de desenho simples.

Em 1968 era apresentado o modelo 1501 Spécial, que tinha apelo esportivo. Seu motor desenvolvia 82 cv e a alavanca de marchas ia para o assoalho. Ainda recebia rodas cromadas com calotas esportivas e faróis de longo alcance em formato circular. Um ano depois adotava uma grade preta, com contornos cromados, e o farol de longo alcance passava a ser retangular. Por dentro exibia um painel completo, com conta-giros e relógio, e a decoração de fundo era uma imitação de madeira. Contava também com um servo-freio mais potente.

Heuliez, um fabricante francês de carros especiais, transformou o 1501 em um dois-volumes de três portas, com estilo até atraente

Em 1971 o modelo dispunha de teto de vinil como opcional. O carburador de corpo duplo e novos incrementos mecânicos elevavam a velocidade máxima a 160 km/h, com aceleração de 0 a 100 km/h em bons 14,5 segundos. Os pneus, mais modernos, eram radiais na medida 175 SR 13. O construtor de carros especiais francês Heuliez fez uma versão de dois volumes e três portas do 1501, de estilo até interessante. Quatro anos mais tarde, após 1,3 milhão de exemplares, era encerrada a produção da linha. Os modelos 1307 e 1308, bem mais modernos e semelhantes ao Volkswagen Passat e ao Renault 20, os substituíram.

Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade