Praticidade e economia eram pontos altos: com 2,85 metros, cabia em qualquer lugar -- e fazia 20 km/l O
painel quase não justificava o nome: apenas um velocímetro em forma de
meia-luz e a luz indicadora de nível de combustível (sem mostrador)
eram montados na chapa atrás do volante, com seus dois raios finos. Um
jipe seria mais luxuoso. Mas o Vespinha tinha bons recursos para
aproveitamento do espaço. O banco do passageiro basculava todo à
frente (com o encosto dobrado junto ao assento) para dar acesso ao
estepe, o que também permitia transportar cargas maiores. A bateria
ficava numa "gaveta" no lugar da grade dianteira (note no desenho
acima), uma das mais práticas posições já vistas em termos de
manutenção. |
Duas versões de acabamento e um painel simplório, apenas com velocímetro e luzes de alerta
Por outro lado, era muito econômico: fazia cerca de 20 km/l de
gasolina, com o que o pequeno tanque de 23 litros rendia em torno de
450 quilômetros de autonomia. Tinha suspensão independente nas quatro
rodas, estrutura monobloco, partida
elétrica e pneus 4,40-10. O peso ficava em 360 kg, menos da metade de
um carro pequeno atual. |
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Pequeno, mas valente: teve 1.700 unidades exportadas para os Estados Unidos e correu o Rali de Monte Carlo de 1959 -- as três unidades completaram a prova |
Surpresa ainda maior foi o 400 competir em um rali, o de Monte Carlo, em 1959. Três unidades disputaram e concluíram a tradicional prova, embora sem grande desempenho — devagar e sempre, como seria de esperar. Não foi a única forma de associação à esportividade usada em sua promoção: os pilotos Juan Manuel Fangio e Jean Behra apareciam nas fotos publicitárias, ao volante ou junto do Vespinha. Em 1961, depois de cerca de 28 mil unidades produzidas, a Piaggio encerrava sua fabricação. |
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