Alterações na carroceria, em 1962, o deixavam mais harmonioso. Continuava com ótima área envidraçada em linhas mais retas. A grade dianteira já estava dividida. O câmbio de quatro marchas vinha com alavanca no assoalho, e o de três, na coluna. Um ano depois ficava menor e com aspecto bem mais esportivo e agradável. Era o menor dos Pontiacs cupês de grande tamanho (full-size) e parecia muito o irmão Grand Prix.

Sucessivas remodelações deixavam o Catalina mais ou menos atraente. Este conversível de 1965 era enorme, mas com um estilo esportivo que agradava

Em 1965 tinha sete opções de motores e quatro de carroceria. O modelo de quatro portas, sem coluna, media 5,46 metros de comprimento e pesava 1.800 kg. A grade divida ao meio ainda tinha uma divisão interna. Nas extremidades alojava quatro faróis circulares. Era um sedã elegante e bonito visto de qualquer ângulo. O cupê hardtop e o conversível eram muito atraentes.

O bom V8 continuava com a mesma cilindrada e opções de 260 até 381 cv. Este tinha torque 63,6 m.kgf a 3.600 rpm, com taxa de compressão mais alta, de 10,5:1. Era alimentado por três carburadores duplos da marca Rochester. A caixa automática TurboHydramatic tinha três marchas. Levavam o grandão a 205 km/h e de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos.  A suspensão dianteira era independente, e a traseira, com o tradicional eixo rígido, ambas com molas helicoidais. Traziam muito conforto ao rodar, mas em curvas estavam longe de transmitir confiança, mesmo com os largos pneus na medida 8,55-14.

O modelo 1968: linhas imponentes, com os faróis agora em linha horizontal, e opção do motor de 7,0 litros e 376 cv brutos

Em 1966 só era produzido na versão 2+2 e a alteração na carroceria não foi das mais felizes: estava maior e com estilo bem pesado. Um ano depois, produzido só na versão de duas portas (fechado e conversível), estava com estilo mais agradável. A frente, com quatro faróis circulares em linha horizontal, tinha a metade superior ocupada pelo capô e a inferior pela grade. Visto de lado, impunha respeito. Parecia um gavião, que também é um símbolo americano. Na configuração mais potente recebia o novo motor V8 428 (7.013 cm³),  que rendia 376 cv. Um verdadeiro muscle car, de descascar o asfalto nas arrancadas. Fazia de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos e superava 200 km/h.

Em 1971 estava maior, com 5,72 metros nas versões quatro-portas e perua, e mais pesado, com 1.955 kg. E menos potente: o V8 com 6.547 cm³ variava entre 177 e 253 cv. O estilo estava pesado e pouco atraente. Na frente, a grade central era retangular em posição vertical e na parte inferior se estreitava, indo até as bordas dos pára-lamas dianteiros. Não era muito harmônico.

O triste fim de mais um grande americano: o Catalina 1976, um sedã sem qualquer esportividade, com linhas desinteressantes e motor de seis cilindros

Então vinham a crise do petróleo, as normas de emissões poluentes, a campanha das seguradoras contra os motores potentes. Em 1975 o Catalina já era um pacato sedã. O motor V8 de 6.547 cm³ variava de 170 a 185 cv (agora líquidos) e havia opção de 7.473 cm³, com 200 cv. Não fazia milagres num carro de 5,74 metros e 2.350 kg: a velocidade final era de 185 km/h. Mas a versão conversível era equilibrada  e tinha um certo charme. Misturava linhas curvas e retas; a grade frontal era dividida em quatro retângulos, ladeados por faróis quadrados.

Por dentro continuava confortável, oferecendo muito espaço aos ocupantes. Tinha volante de três raios, painel com fundo imitando madeira e mostradores quadrados. A alavanca seletora de marchas ficava na coluna do volante, bem ao estilo americano. Em 1976 a empresa completava 50 anos de atividade e o Catalina usava um motor de 5.350 cm³. Dois anos depois o mais barato dos Pontiacs grandes, já com um insosso motor V6 de 3.791 cm³, deixava de ser fabricado. Por questões econômicas, a empresa optava por manter uma menor oferta de modelos

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