O interior era bastante despojado, mas bem acabado para os padrões da época: dois bancos revestidos de couro, volante de três raios e um painel plano, suavemente arredondado nos cantos. Os instrumentos eram velocímetro, conta-giros, voltímetro e medidores de pressão do óleo, temperatura do motor e nível do combustível. O rádio vinha centralizado entre alguns outros comandos. |
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Interior simples, mas com bom acabamento, painel completo e o volante de três raios habitual em esportivos. Com apenas dois metros entre eixos, cabiam apenas duas pessoas -- não muito altas |
O motor
boxer do Sports 800 era
condizente com suas dimensões. Refrigerado a ar, com dois cilindros,
comando de válvulas no bloco, tuchos hidráulicos,
câmaras de combustão hemisféricas e
carburação dupla, deslocava apenas 790 cm³ e gerava 45 cv a 5.400 rpm
e torque de 6,76 m.kgf a 3.800 rpm. Eram quatro marchas numa caixa
manual com tração traseira. A suspensão dianteira era independente,
com barras de torção, e a traseira tinha eixo rígido com feixe de
molas semi-elíticas. As rodas tinham apenas 12 pol de aro e freios a
tambor. |
O motor boxer
de dois cilindros era refrigerado a ar, como em um meio Volkswagen, |
A presença do Sports
800 diante de competidores tecnicamente mais habilitados não prometia
grandes emoções na prova de 500 quilômetros de Suzuka para motores
pequenos, em 1966. Pois qual não foi a surpresa quando o modelo chegou
em primeiro, deixando para trás os Nissans Fairlady 1600 e
Skyline GT, o Honda S800 e até o
Lotus Elan? O Toyota cumpriu todo o
percurso sem precisar fazer uma única parada de reabastecimento ou
troca de pneu! |
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