A chegada da série Baja Bronco, elaborada pela empresa californiana Bill Stroppe and Associates, marcou a linha 1971. Um modelo Wagon recebera amortecedores duplos em cada roda, pneus e pára-lamas mais largos, direção assistida, câmbio automático e pintura especial. Outras novidades na linha eram eixo dianteiro mais robusto e ajuste remoto do retrovisor esquerdo. No ano seguinte a versão de meia cabine desaparecia, surgindo o acabamento mais luxuoso Ranger.

O Baja Bronco, feito por uma empresa da Califórnia, combinava um ar esportivo a recursos desejados como direção assistida e câmbio automático

Câmbio automático e direção assistida tornavam-se, enfim, opções de fábrica em 1973, como resposta a utilitários mais confortáveis como o Chevrolet Blazer (o modelo original, derivado dos picapes grandes da GM, e não o da linha S10 que surgiria em 1984). O motor de seis cilindros passava para 200 pol³ (3,3 litros), mas dois anos depois a potência de ambos os modelos era reduzida, em função das normas de emissões e do uso de gasolina sem chumbo.

Também para 1975 vinham os esperados freios dianteiros a disco; no ano seguinte, estabilizador na suspensão dianteira e o acabamento opcional Special Decor Group. A última evolução do Bronco original aparecia em 1977, com novas portas e tanque de combustível em plástico.

Além da perua e do picape com pequena caçamba (à direita), denominado Sports Utility, havia nos primeiros anos um Bronco conversível, o Roadster

Para 1978 a Ford lançava sua segunda geração, baseada nos F-100 produzidos de 1973 a 1979. A receita era a mesma do Blazer: uma perua de entreeixos curto (2,64 metros) com chassi de picape e duas portas, bem maior que o Bronco original. Apenas motores V8 eram disponíveis, de 351 pol³ (5,75 litros) e 400 pol³ (6,8 litros), com opção entre tração integral automática ou comandada pelo motorista. Essas majorações explicam o adiamento de sua estréia: a crise do petróleo de 1973 atrapalhou os planos da Ford, levando-a a manter em linha a primeira geração, mais compacta e econômica.

O novo Bronco foi sucesso imediato de público, com fila de espera de até seis meses para compra, e de crítica, sendo considerado referência no segmento pela imprensa. A suspensão dianteira mantinha o eixo rígido, apreciado por muitos no fora-de-estrada mais severo. Além do desenho modernizado, trazia itens de conforto como ar-condicionado, controle automático de velocidade, bancos individuais com console central e ajuste de altura do volante.

A segunda geração: baseada nos picapes pesados da Ford, era bem maior e tinha só motores V8. Apesar do sucesso, durou apenas dois anos

Como antes, pacotes específicos eram oferecidos: Custom, para uso fora-de-estrada; Ranger XLT, mais voltado ao conforto urbano, e Lariat, de acabamento mais luxuoso. O modelo era mantido para 1979, ganhando faróis retangulares de série (antes opcionais) e novos sistemas de controle de emissões. No entanto, já no ano seguinte a Ford introduzia uma nova geração de picapes pesados, que incluía o Bronco de terceira geração. A segunda acabou durando apenas dois anos-modelo, mas sua combinação de conforto e robustez ainda hoje tem admiradores.

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