Em ambos havia conforto satisfatório para cinco passageiros. O painel de modelos topo incluía conta-giros. No final do ano o R12 era lançado na Argentina, com fabricação em Córdoba. Também nesse ano, em 19 de julho, era comemorado o dia "G". Dez mil pessoas compareceram ao Circuito Le Castellet, o famoso Paul Ricard, para a festa de apresentação do R12 Gordini e a aposentadoria do R8 Gordini. Na comemoração foram assados 500 carneiros e consumidos 5.000 litros de vinho! |
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O R12 Gordini salta próximo a seu antecessor, o R8 Gordini: motor 1,6, freios a disco nas quatro rodas e adereços esportivos o tornavam mais atraente |
O novo carro tinha as
mesmas linhas pacatas do sedã R12, mas era vendido exclusivamente na
cor azul oficial dos carros de competição da Renault, com faixas
brancas bem desenhadas, entrada de ar sobre o capô, rodas esportivas e
faróis de longo alcance. E não tinha pára-choques — apenas borrachas
protetoras. O motor, o mesmo do R16 TS, tinha 1.565 cm³, dupla
carburação e coletores de admissão e escapamento especiais. O carro
trazia ainda caixa de cinco marchas, discos dianteiros ventilados e
discos comuns na traseira. |
Sucesso também nas pistas, o R12 teve uma categoria monomarca própria, em que as disputas e colisões eram freqüentes e emocionavam o público |
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Pouco depois vinha uma
versão mais "profissional": o 807/G, que tinha 1.596 cm³, taxa de
compressão de 11,5:1, torque de 17 m.kgf e potência de 160 cv. Atingia
205 km/h — e impunha respeito. Mas era só para as pistas. Já vinha com
arco de proteção interno e equipamentos de painel para tal.
Pilotaram-no famosos como Didier Pironi, Patrick Tambay e Patrick
Depailler, que depois fariam sucesso na Fórmula 1. Também Jean
Ragnotti, Bernard Darniche, Guy Fréquelin e Michèle Mouton, que
triunfaram em ralis mundiais. |
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Lançado na Romênia logo após a França, o R12 permanece vivo por lá através do picape Dacia, que tem até versão de cabine dupla |
Uma perua R12 com
tração integral foi preparada, em 1977, por Briavoine e Auger.
Venceram os 8.600 km do Rali da Costa do Marfim, que começou em Abidjã
e terminou em Nice, no sul da França. Dos 136 competidores, só 68
chegaram ao fim. Com pequenas alterações de estilo o R12 continuou a
ser fabricado até 1980 na França e, após dois milhões de unidades, foi
substituído pelo R18, com linhas e motorização bem mais modernas. |
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