A grande novidade, claro, estava sob o capô: cada um dos seis cilindros em V (a 60º) era alimentado por um carburador Dell'Orto 40, embora o comando de válvulas fosse um só para cada bancada. Bloco e cabeçotes eram de alumínio. Com os mesmos 2.492 cm³ mantidos até hoje no 156, isso resultava em 158 cv a 5.600 rpm — potência específica de 63 cv/l, notável para um motor de comando simples e duas válvulas por cilindro — e torque máximo de 22,4 m.kgf a 4.000 rpm. |
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No interior luxuoso, o painel completo e esportivo, em que o conta-giros (à direita) indicava 6.000 rpm quando o ponteiro chegava à vertical |
Além do câmbio de cinco
marchas, havia opção pelo automático ZF de três. Apesar dos 1.470 kg,
acelerava de 0 a 100 km/h em 9,5 segundos e atingia 195 km/h de máxima
(187 km/h e 10,4 s com o automático). |
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Na radiografia do Alfa 6 percebe-se a tração traseira, da qual os "alfistas" têm saudades O Alfa 6 sofreu poucas
modificações durante sua produção. Em 1983 recebia retoques de estilo,
com novos pára-choques e dois faróis retangulares — que estavam
previstos no projeto original, seguindo o modelo do Alfetta 2000, mas
haviam dado lugar aos quatro circulares no último momento em nome de
um ar mais esportivo. Uma injeção Bosch L-Jetronic reduzia as emissões
poluentes sem trazer ganho de potência. Pelo contrário, o torque
baixava para 21,9 m.kgf ao mesmo regime. |
Apenas 12 mil foram vendidos em oito anos de mercado, os quatro últimos com faróis retangulares em vez dos quatro circulares |
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A partir do Alfa 6 o estúdio Bertone criou o Delfino, estudo de cupê esporte. A curta carreira do grande sedã terminou em 1987, após somente 12 mil unidades produzidas — muito poucas chegaram ao mercado americano, onde não fizeram sucesso. No Salão de Frankfurt daquele ano era apresentado o 164, com o mesmo V6, belas linhas de Pininfarina e... tração dianteira, contrariando os entusiastas. |
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