Em 1978 a família recebia uma atualização de estilo, com novos pára-choques, grade, faróis, lanternas e itens internos. Havia novos motores 1,3 e 1,6 com duplo comando no cabeçote e potência de 78 e 96 cv, na ordem. As versões com eles equipadas eram denominadas Super Mirafiori (sem opção por duas portas), enquanto o antigo 1,3 permanecia na chamada Mirafiori. A perua agora tinha o nome Panorama, como na derivada do 147 nacional.

A versão Special tinha quatro faróis circulares, em vez de dois retangulares. Nos EUA ele se chamou Brava e teve motores de 1,75 e 2,0 litros

Também novos, e bem recebidos pelos europeus, eram os motores a diesel (2,0 de 60 cv e 2,5 de 72 cv), pouco potentes mas econômicos e robustos. Essas versões tinham quatro faróis circulares e um ressalto no capô para abrigar os motores maiores.

Os entusiastas, que vinham acompanhando o êxito do 131 em corridas, eram premiados com a versão 131 Racing (chamada de Mirafiori Sport na Inglaterra), dotada de acabamento esportivo, pára-choques envolventes de material plástico, molduras nos arcos dos pára-lamas, quatro faróis redondos (sendo os externos maiores) e rodas mais largas, além de painel com conta-giros e bancos com encostos de cabeça e apoios laterais envolventes. O motor de 2,0 litros era o mesmo do sedã maior 132, de 115 cv.

As versões a diesel tinha pouca potência, 60 a 72 cv, mas eram robustas e econômicas. O capô com ressalto as identificava

Nova evolução da linha chegava em 1981. Além de mudanças estéticas por fora e por dentro, o Mirafiori trocava o motor 1,3 pelos novos 1,4 (70 cv) e 1,6 (85 cv) com comando único no cabeçote. O Super Mirafiori oferecia os mesmos motores com duplo comando (75 e 97 cv, na ordem) e ainda podia vir com o 2,0 de 115 cv que era do Racing, versão agora descontinuada. Câmbio, suspensão e embreagem eram aperfeiçoados.

No mesmo ano, Abarth revelava o 131 Super Mirafiori Volumetrico, em que o motor 2,0 recebia compressor mecânico e desenvolvia 140 cv. Os modelos de competição da empresa, dotados até de suspensão traseira independente (a mesma do 124 Abarth Spider), venceram por três vezes o Campeonato Mundial de Rali, em 1977, 1978 e 1980.

Racing: a versão esportiva destacava que o 131 fora o campeão mundial de rali em 1977, 1978 e 1980

A produção da linha 131, que superou 1,5 milhão de unidades, sem contar as fabricadas sob licença pela Seat na Espanha (marca que então produzia versões da Fiat e não da Volkswagen, como faz hoje), era suspensa em 1984, cedendo espaço ao Regata, por sua vez o antecessor do Tempra.

No final da década de 70 a Fiat brasileira testou o 131 em Betim, MG, mas acabou por não o trazer ao mercado nacional. Caso o tivesse aprovado, seu ingresso no segmento dos sedãs médios teria ocorrido mais de uma década antes, talvez sucedido pela produção brasileira do Regata, que foi feito pela Sevel argentina.

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