O supercarro tupiniquim
Baseado em conceitos
italianos, o Hofstetter surpreendeu |
Se o leitor não tivesse
visto as fotos e lido o nome do carro até chegar a este texto,
conseguiria imaginar que automóvel produzido no Brasil teve, já na
década de 80, motor central com turbocompressor, carroceria inspirada em
carros-conceito italianos, portas do tipo asa-de-gaivota e pneus 225/55
de competição, para uso em rua? |
O primeiro protótipo do Hofstetter, ao lado, e o modelo 2000 do final de sua produção, acima: o mesmo estilo ousado |
A carroceria — de
plástico reforçado com fibra-de-vidro, como a da maioria de nossos
modelos fora-de-série — impressionava pelo estilo ousado. O perfil era
quase o de uma seta, com a frente afilada, faróis escamoteáveis
(abaixo deles ficavam os de neblina, obrigatórios pela legislação como
recurso de emergência em caso de problema no acionamento dos
principais), portas que se abriam para cima, imensas janelas, traseira
curta, com amplas tomadas de ar atrás das portas, e vidro traseiro
pequeno e vertical. |
Pára-brisa
quase horizontal, portas do tipo asa-de-gaivota, perfil quase de seta:
a Feito para duas pessoas somente, o interior era até luxuoso, com bancos esportivos de acabamento colorido, potente ar-condicionado, rádio/toca-fitas, carpete nos painéis de porta e painel completo, incluindo manômetros do óleo e do turbo. O volante era bem pequeno, apenas 30 cm de diâmetro, impondo esforço elevado pela direção sem assistência. Atrás do motor central havia um mínimo porta-malas, já ocupado em parte pelo estepe, que complementava o também modesto espaço para bagagem atrás dos bancos. Continua |
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fotos do modelo branco por Data de publicação: 15/7/03 © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados |