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As suspensões adotavam braços sobrepostos em ambos os eixos, que traziam freios a disco ventilado e pneus 240/55 VR 390. Foi o primeiro Ferrari de rua com direção assistida, injeção de combustível (Bosch K-Jetronic), coluna de direção ajustável e retrátil em caso de colisão, transmissão em posição transversal e subchassi traseiro removível, que sustentava motor, câmbio, diferencial e a suspensão posterior. Como no 308, o assoalho era feito de um "sanduíche" de aço e fibra-de-vidro que o protegia da corrosão.

O Mondial Quattrovalvole marcava a introdução de cabeçotes com 32 válvulas. O modelo Cabriolet chegava um ano depois, com estilo atraente

Dois anos depois surgia o Mondial 8 Quattrovalvole, expressão italiana para as quatro válvulas por cilindro, que levavam a potência a 240 cv a 7.000 rpm e o torque a 26 m.kgf. Além de alterações internas, um ano depois chegava a versão Cabriolet, um conversível muito apreciado nos EUA. A capota, de recolhimento manual, imitava o formato do teto rígido do cupê e os 2+2 lugares eram mantidos.

Amplas tomadas de ar laterais e, claro, quatro lanternas redondas identificavam o Mondial como um legítimo Ferrari, apesar da proposta mais confortável

Em 1985 davam lugar aos Mondials 3.2. O número indicava o aumento de cilindrada para 3.185 cm3, correspondendo à substituição do 308 pelo 328. Com injeção Bosch Motronic e também de 32 válvulas, o novo V8 entregava 270 cv a 7.000 rpm e torque de 29,5 m.kgf. Modificações de estilo, como frente e traseira totalmente na cor da carroceria, grade similar à do 328 e retoques internos, identificavam a novidade. As rodas de 16 pol tinham pneus 205/55 à frente e 225/55 na traseira e a carroceria era galvanizada, para proteção contra corrosão.

A frente era toda nova no Mondial 3.2, cujo motor passava a 3,2 litros e 270 cv. A carroceria galvanizada resistia melhor à corrosão

A última evolução da série foi o Mondial t, uma combinação do modelo anterior ao motor que serviria ao cupê 348, lançado pouco depois. Com 3.405 cm3, lubrificação com cárter seco e sofisticado controle eletrônico, fornecia 300 cv a 7.200 rpm de potência e 32,7 m.kgf de torque. Permitia velocidade máxima de 240 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em menos de 6 s. Curioso é que o novo motor tinha montagem longitudinal, mas a transmissão continuava transversal, daí o "t" em seu nome.

Na última versão, o Mondial t, as tomadas de ar eram menores e a potência maior: 300 cv no motor de 3,4 litros, agora longitudinal. Ganhava também freios ABS e suspensão eletrônica

O desenho já antigo recebia alterações para um leve rejuvenescimento, com tomadas de ar laterais menores, mais elementos na cor da carroceria e faixa inferior em preto. Por dentro, boa notícia era o banco traseiro enfim rebatível. E havia novos recursos eletrônicos, como sistema antitravamento (ABS) nos freios, suspensão ajustável em três modos pelo motorista e embreagem automática. Em 1993 o Mondial era descontinuado.

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